Duas crianças morrem após comerem macarrão instantâneo na África do Sul
Duas crianças morreram após comerem macarrão instantâneo em Mpumalanga, na África do Sul. Segundo o The Sun, Keamogetswe Makofane, de 13 anos, e sua irmã Thato Makofane, de 9, consumiram o alimento antes de irem à escola e morreram com uma hora de diferença. Elas foram enterradas no domingo passado (14).
A avó das crianças, Winnie Makofane, disse à imprensa local que a família suspeita que o macarrão poderia conter alguma substância tóxica que causou a morte das crianças.
Segundo o News24, Thato saiu de casa sozinha, enquanto o irmão Keamogetswe ficou em casa para terminar os deveres da escola. Ele saiu em seguida e, minutos depois, voltou para casa afirmando que a irmã havia desmaiado no ponto de ônibus.
A família correu até o local e levou a garota às pressas ao hospital. Ela foi constatada morta após a sua chegada.
Keamogetswe, por sua vez, ficou em casa. Vizinhos foram acionados para supervisionar a criança e, ao chegarem no local, viram que ele também havia desmaiado. O menino foi encaminhado ao hospital e teve sua morte constatada pelos médicos.
O tio das crianças, Mpho Chosen Makofane, afirmou que a família está de luto e surpresa com os acontecimentos. "A nossa família está destruída porque nunca pensamos que algo assim nos aconteceria", disse ao The Sun.
Ele acrescentou que a família revelará a marca do produto quando os resultados da autópsia estiverem disponíveis.
Ainda não foi possível estabelecer qual foi a causa da morte. Amostras de tecido de ambas as crianças foram coletadas e enviadas ao laboratório forense da polícia para análise. Busisiwe Mthethwa, porta-voz da polícia, disse que a investigação está em andamento e os resultados da autópsia estão pendentes.
Outro caso
Outro caso semelhante também está sendo investigado pela polícia: Sinothando Ngwendu, de 11 anos, Olwam Ngwendu, de 7 e Athenkosi Ngwendu, de 4 meses, também morreram após ingerirem macarrão instantâneo, comprado em uma loja de conveniência durante uma visita à casa dos avós em Cabo Oriental, semanas antes do ocorrido em Mpumalanga.
A polícia disse que autópsias estão sendo realizadas nos corpos das vítimas para determinar a causa exata da morte e os resultados ainda não foram anunciados.
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