Biden retira adenoma tubular potencialmente pré-canceroso, diz Casa Branca
A Casa Branca informou que o pólipo removido do cólon do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 79, durante uma colonoscopia de rotina realizada na última sexta-feira (19), era uma lesão benigna, de crescimento lento, mas potencialmente pré-cancerosa.
Em um memorando divulgado ontem pelo governo dos EUA, o médico do presidente, Kevin C. O'Coonor, disse se tratar de adenoma tubular que não exigia nenhuma ação adicional para além de sua retirada. O presidente teve uma lesão similar retirada em 2008. O médico explicou que uma nova colonoscopia é recomendada em sete a 10 anos.
A Mayo Clinic define um pólipo no cólon como um pequeno aglomerado de células que se forma no revestimento do cólon. A maioria é inofensiva, de acordo com o site da Mayo, mas alguns podem se transformar em câncer de cólon ao longo do tempo. "A melhor prevenção para o câncer de cólon é o rastreamento e a remoção regulares dos pólipos", aconselha.
O procedimento de colonoscopia, que exigia anestesia, fez com que Biden transferisse temporariamente o poder para a vice-presidente Kamala Harris, que se tornou a primeira mulher a assumir o poder presidencial dos EUA.
Médicos constataram ainda que o presidente está caminhando de forma rígida e mencionaram frequentes episódios de tosse a refluxos ácidos, mas afirmaram que ele está apto para trabalhar.
"O presidente Biden continua sendo um homem saudável e vigoroso de 78 anos [ele completou 79 no dia seguinte após o exame], que está apto para executar com sucesso as funções de presidente, incluindo os de Chefe do Executivo, Chefe de Estado e Comandante-em-Chefe", resumiu O'Connor após o exame físico.
Na última segunda-feira (22), a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que Biden tem a intenção de concorrer à reeleição em 2024.
O presidente iniciou ontem sua folga no feriado de Ação de Graças na ilha de Nantucket, um antigo centro baleeiro no Atlântico em frente ao estado de Massachusetts. Ele passa a tradicional data no local com a primeira-dama, Jill, quase todos os anos desde a década de 1970.
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