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Namoro on-line: vítimas de golpes perderam R$ 2 bi nos EUA, diz pesquisa

Golpistas que enganaram pessoas em busca de relacionamento online roubaram mais US$ 343 milhões nos primeiros três trimestres de 2021. - Getty Images
Golpistas que enganaram pessoas em busca de relacionamento online roubaram mais US$ 343 milhões nos primeiros três trimestres de 2021. Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, em Brasília

30/01/2022 11h15

Análise da empresa de cibersegurança Atlas VPN mostra que vítimas de golpes de relacionamento online, nos EUA, perderam ao menos US$ 343 milhões (R$ 2 bilhões na cotação atual) só de janeiro a setembro de 2021 —crescimento de 30% na comparação com todo o ano de 2020.

A empresa projeta que as perdas tenham chegado a R$ 3 bilhões ao longo de todo o ano passado. Em seis das sete faixas etárias analisadas, as perdas com golpes de romance superam as de 2020, embora a pesquisa tenha comparado apenas nove meses de 2021 com todo o ano anterior.

Pessoas de 60 a 79 anos são as mais vulneráveis a golpes financeiros em sites de namoro e redes sociais. Segundo a pesquisa, o grupo teve perdas acumuladas de R$ 692 milhões em 2020 e R$ 789 milhões do primeiro ao terceiro trimestre do ano passado.

Jovens perderam US$ 130 mi

Os norte-americanos de 20 a 59 anos perderam R$ 698 milhões em 2020 e de cerca de R$ 1 bilhão do primeiro ao terceiro trimestre de 2021 —crescimento de 44%, mesmo sem os dados de perdas no quarto trimestre do último ano.

"Esses golpistas encontraram na pandemia uma grande oportunidade porque agora eles têm uma desculpa legítima de por que não podem se encontrar pessoalmente, pelo menos por enquanto. Isso permitiu que os fraudadores realizassem golpes românticos em uma escala maior do que nunca", afirmou Edward Garb, pesquisador de segurança cibernética na Atlas VPN.

De acordo com estatísticas de uma pesquisa do governo dos EUA com 11.000 membros do Medicare (sistema de saúde coletiva), 40% disseram que se sentiam menos conectados socialmente à família e amigos no ano passado em relação a 2020.

Além disso, 28% dos entrevistados disseram que estavam mais estressados ou ansiosos e 22% disseram que se sentiam solitários ou deprimidos.