Tempestade nas Filipinas deixa 167 mortos e afeta mais de 1,5 milhão
A passagem da tempestade tropical Megi, nas Filipinas, deixou ao menos 167 mortos e 110 desaparecidos, segundo dados atualizados hoje (16) pelo DSWD (sigla em inglês para Departamento de Desenvolvimento Social do governo filipino).
O DSWD estima que as chuvas, que provocaram inundações e deslizamentos de terra desde 10 de abril, deixaram 227 mil desabrigados e atingiram 1,5 milhão de pessoas — cerca de 427 mil famílias.
O jornal filipino "The Manila Times" afirma que 8.778 casas foram parcialmente danificadas, enquanto 545 residências foram completamente destruídas.
Pelo menos 2.898 pessoas foram resgatadas pela polícia nacional filipina na região de Vissaias.
Ventos de 65 km/h
A tempestade atingiu o país com ventos acima de 65 km/h, de acordo com o governo local. Em alguns pontos, segundo o "The Manila Times", as rajadas atingiram até 80 km/h.
As áreas mais afetadas foram a Península de Zamboanga, as regiões de Davao e Bicol, e as ilhas localizadas em Vissaias e Mindanau.
Segundo a Cruz Vermelha, muitas das localidades afetadas pela tempestade tropical ainda se recuperavam dos danos provocados pelo supertufão Rai, que assolou o país em dezembro do ano passado, deixando 400 mortos e centenas de desabrigados.
O país é visto pela comunidade internacional como um dos mais afetados pelas mudanças climáticas, com cerca de 20 tempestades por ano, de acordo com dados da AFP.
Na tarde deste sábado (16), o presidente filipino Rodrigo Duterte sobrevoou áreas atingidas pelas chuvas e visitou um hospital na província de Capiz.
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