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Depois de Cuba, Estados Unidos também flexibilizam sanções contra Venezuela

Joe Biden, presidente dos EUA - REUTERS/Leah Millis
Joe Biden, presidente dos EUA Imagem: REUTERS/Leah Millis

Do UOL, em São Paulo*

17/05/2022 15h59

O governo dos Estados Unidos anunciou hoje sua decisão de flexibilizar algumas das sanções contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Anteriormente, os EUA apoiaram a oposição venezuelana - porém, de maneira a auxiliar na superação da crise, Washington estará relaxando essa punição contra o governo venezuelano.

"Os Estados Unidos estão tomando uma série de medidas a pedido do governo interino da Venezuela e da plataforma Unidad de partidos da oposição que negociam com o regime venezuelano, para apoiar sua decisão de voltar à mesa de negociações na Cidade do México", informou a jornalistas uma autoridade americana.

Essa flexibilização pode ajudar na conversa entre os dois lados da política venezuelana, já que introduz uma possibilidade de comércio e possivelmente descongela os recursos do governo da Venezuela nos Estados Unidos - atingidos pelas sanções.

As sanções, colocadas em ação no ano de 2019 pelo então presidente Donald Trump, barraram todas as transações entre a Venezuela e cidadãos e empresas dos Estados Unidos. O motivo por trás dessa sentença é a crise contínua na Venezuela - no entanto, a ação estadunidense foi implementada após a reeleição de Maduro, em eleições contestadas pela comunidade internacional.

Legisladores democratas já haviam pedido suspensão da punição

Mais cedo nessa semana, no último sábado, 14, um grupo de congressistas americanos, incluindo Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Pramila Jayapal e Rashida Tlaib, enviou uma carta ao presidente Biden, pedindo para que as sanções fossem suspendidas. Todos os 18 legisladores que assinaram a carta fazem parte da ala mais progressista do partido democrata.

De acordo com o texto, "Está claro que as sanções amplas não atingiram seus objetivos" e o governo americano deve continuar sua conversa diplomática com Nicolás Maduro. Não é possível confirmar se essa carta está conectada à flexibilização das sanções.

*Com informações da AFP