Militares dos EUA são orientados a ficar em silêncio após verem OVNI
Três veteranos do exército americano relatam que em uma de suas operações avistaram um OVNI próximo a uma base militar dos EUA na região da península do Sinai. Após contarem aos seus superiores, foram instruídos a manter a novidade em segredo.
Os ex-combatentes agora estão se pronunciando sobre sua experiência quando as primeiras audiências públicas do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA sobre OVNIs começaram na terça-feira (17), informou o jornal britânico Mirror.
Em seus depoimentos, o soldado de primeira classe Dovell Engram, 28, o especialista em E4 Vishal Singh, 29, e o sargento Travis Bingham, 36, alegaram terem visto oito objetos brilhantes pairando e voando pelo céu rapidamente do Posto de Observação 3-1 no deserto do Sinai, em dezembro de 2014.
Um deles disse ao jornal The Mail Online que recebeu ordens de um oficial sênior para não contar nada, depois que a notícia da aparição do OVNI se espalhou entre seu regimento.
Os homens, treinados na identificação de aeronaves, acreditavam que os objetos que testemunharam eram de origem não humana. Ambos faziam parte de uma missão para monitorar a fronteira do Sinai por meses. No início, eles ficaram com receio de apontar esse episódio em seus relatórios oficiais, pois temiam serem enviados para uma avaliação psicológica, que poderia trazer impactos negativos às suas carreiras.
Por outro lado, o depoimento deles é o mais recente de uma série de relatos de incursões no espaço aéreo por objetos voadores não identificados e o desinteresse dos militares em levá-los a sério.
Misteriosa aparição
Dovell Engram foi o primeiro a perceber uma figura brilhante e estranha no céu noturno, parecida com uma nave, quando ele estava de guarda na torre de vigilância. Ele afirmou que a nave parecia estar girando, com luzes menores emergindo dela. Em seguida, ele contactou por rádio outros postos avançados a pelo menos 300 quilômetros de distância, onde guardas disseram que também podiam ver as luzes.
"Eu o descreveria como um objeto grande com vários outros objetos menores ao redor, que pareciam estar se comunicando, ou brigando, como um duelo no ar", contou Engram. "Sabíamos que não eram nossos militares e era desconcertante, porque eles estavam brilhando. Eu podia vê-los claramente a olho nu, e era claro o quão rápido eles estavam se movendo."
Depois de avistar a nave, Vishal Singh disse que se concentrou nela usando seus óculos de visão noturna. Embora ele tenha dito que era difícil identificar uma forma, ele garantiu que podia ver aproximadamente um objeto oval em uma posição horizontal que era do tamanho de um jato, movendo-se em velocidades "hipersônicas".
Um empreiteiro sênior de defesa dos EUA com conhecimento de aeronaves avançadas disse que não conhecia nenhuma tecnologia detida pelos EUA ou por outras grandes potências militares que pudessem exibir tal comportamento e características.
As tropas disseram que ficaram abaladas e atordoadas com o que viram. Engram consultou alguns de seus colegas em bases internacionais para checar com as autoridades egípcias e israelenses se elas também tinham percebido o OVNI, mas nenhuma delas detectou sua presença.
Novas medidas
O Congresso americano aprovou um projeto de lei em dezembro de 2021 exigindo um novo departamento de investigação de OVNIs para ajudar a levar esses relatos de aparições a sério.
A nova lei, que fazia parte do último projeto de autorização de gastos com defesa, exigia que o governo dos EUA estabelecesse procedimentos para notificar e analisar incidentes, incluindo efeitos relativos a fenômenos aéreos não identificados em todo o Departamento de Defesa.
Os oficiais Dovell Engram, Vishal Singh, Travis Bingham foram interrogados novamente, desta vez seguindo as novas diretrizes de investigação.
Para Bingham, esse apoio mostra-se fundamental para garantir que o avistamento de OVNIs seja considerado crível pelas autoridades e a abordagem a essa questão seja eficaz.
"Precisamos de um conjunto de procedimentos para que possamos denunciar tais eventos. É preciso que os soldados recebam treinamentos e alicerces", disse. "Talvez essas naves sejam realmente letais. Se essas coisas forem hostis, não poderemos nos defender', alertou.
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