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O homem que sobreviveu ao ser 'engolido' por baleia - e cuspido por ela

Michael Packard - Reprodução/ Youtube
Michael Packard Imagem: Reprodução/ Youtube

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

13/08/2022 04h00

Michael Packard, um norte-americano de 56 anos, ficou conhecido no mundo em 2021, ao protagonizar uma história digna de livros ou filmes de ficção, em que sobreviveu após ser engolido por uma baleia.

Enquanto mergulhava em busca de lagostas na península de Cape Cod, em Massachusetts, por volta das 8h do dia 11 de julho de 2021, a embarcação de Michael, Ja'n J, foi atingida por uma baleia jubarte, um mamífero marinho presente na maioria dos oceanos.

Na época, em entrevista ao Cape Cod Times, Michael revelou que pensou ter sido engolido por um tubarão. Mas quando procurou pelos dentes percebeu que estava na enorme boca de uma a baleia.

"De repente, senti um empurrão enorme e a próxima coisa que percebi era completamente preto. Eu podia sentir que estava me movendo e podia sentir a baleia contraindo os músculos da boca", relatou Packard, após alta do Cape Cod Hospital em Hyannis, para onde foi levado.

Por sorte, ele não sofreu nenhum ferimento com risco de morte, mas fraturou uma das pernas.

Segundo a BBC, um companheiro de tripulação de Michael procurava desesperadamente na água por bolhas do respirador de oxigênio de Packard e, quando o viu, arrastou o amigo de volta para o barco.

Michael Packard - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Luta para sobreviver

Trajando seu equipamento de mergulho, Michael teve de lutar pela vida e sentiu a baleia balançar a cabeça. Ele estimou que ficou na boca dela por 30 a 40 segundos antes de o animal finalmente emergir.

Ele conta que pensou nos dois filhos, que tinham 12 e 15 anos na época.

Pensei comigo mesmo: 'De jeito nenhum eu vou sair daqui. Acabei, estou morto'. Eu vi uma luz e ela começou a jogar a cabeça de um lado para o outro. A próxima coisa que eu senti era que estava do lado de fora [na água].

De acordo com o Cape Cod Times, Packard relatou à irmã, Cynthia, que o risco seria muito maior caso outro bicho que ele vê com frequência tivesse aparecido:

Graças a Deus, não era um tubarão-branco. Ele os vê o tempo todo lá fora. Ele deve ter pensado que estava acabado.