Touro reage, dá coice e fere homem durante evento em Portugal; veja

Um homem ficou ferido após levar um coice durante uma tourada na aldeia do Reguengo, na cidade de Portalegre, em Portugal. O rapaz participava de um evento tradicional na região, em homenagem à Nossa Senhora dos Remédios e a São Gregório Magno, quando foi atingido pelo animal, que reagiu após ser espetado com uma vara por outro homem.

O cercado em que o touro estava tinha acabado de ser aberto para o início da tourada, quando o incidente aconteceu. Uma testemunha registrou o momento em vídeo, mostrando que o bovino, marcado com o número 756, desferiu um chute com as patas traseiras ao ser provocado, atingindo a vítima que estava parada atrás dele.

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No momento em que foi atingido, o homem erguia o braço, aparentemente pronto para dar um tapa no animal.

O acidente aconteceu na segunda-feira (5) e o homem ferido foi transferido para um hospital em Lisboa, a cerca de 230 km, segundo o jornal local Linhas de Elvas.

A imprensa portuguesa não deu mais informações sobre a identidade ou estado de saúde do jovem que, apesar do impacto, conseguiu se levantar sozinho logo após o chute do touro, sendo socorrido por colegas que o ajudaram a se apoiar na porteira do cercado que guardava o animal.

Mesmo com o incidente, as festas da aldeia do Reguengo continuam até o dia 11 de setembro.

Tradicionais também na Espanha, as touradas em Portugal são um pouco diferentes que as da vizinhança: na prática portuguesa, em vez de um toureiro com pano vermelho, os "adversário" dos touros geralmente estão a cavalo. Há ainda uma modalidade chamada "pega ou forcado" em que oito homens lutam contra o animal sem qualquer aparato de proteção, para o imobilizar.

Além disso, enquanto nos eventos espanhóis o touro costuma ser morto ainda durante a tourada, em Portugal, os animais são abatidos depois, em um abatedouro. Apesar do apego cultural, nos últimos dois anos pelo menos cinco projetos de lei tramitaram no país europeu pedindo o fim do financiamento público às touradas, indo contra o "sofrimento animal". No entanto, todos foram rejeitados e a prática continua legal e contando com orçamento governamental.