Brasileira vende roupas de doação em Portugal: 'Fazer uma graninha'
Uma influenciadora brasileira revoltou internautas após aparecer em um vídeo "ensinando" como vender roupas destinadas para doação em Portugal.
O que aconteceu:
- Quem aparece no vídeo é a influenciadora Elisa Vieira. Ela mesma admite que se trata de um local para doação e "ensina" os seguidores a fazer o mesmo.
- "Brechó de graça em Portugal. Sim, é isso mesmo que você leu. Você pode simplesmente entrar e pegar todas as peças de graça".
- A brasileira ainda diz que poucas pessoas conhecem o lugar porque é "escondido".
- Ao final do vídeo, a influenciadora diz que vende as peças para "fazer uma graninha para poder fazer nossas coisas lá em Portugal". Ela possui uma loja virtual para vender roupas usadas.
Isso existe porque lá em Portugal as coisas são muito baratas. Então, eles têm esses lugares que são lugares de doação que qualquer pessoa pode entrar e pegar. Então, os próprios portugueses doam, só que é um lugar escondido, que nem todo mundo conhece, só os moradores locais
Repercussão:
- O vídeo, compartilhado hoje pelo jornalista Flávio Costa no Twitter, revoltou outros usuários da plataforma, inclusive famosos, como a atriz Alessandra Maestrini.
- "Que vergonha", escreveu a artista. "O que eu acho mais fantástico é que, claramente, ela não vê absolutamente nenhum problema no que está fazendo", disse outra usuária.
- A publicação no Twitter já conta com quase 700 mil visualizações.
O UOL não localizou o vídeo nas redes sociais da influenciadora. A reportagem entrou em contato com Elisa Vieira, mas não obteve resposta.
Após a repercussão negativa, a influenciadora publicou uma série de vídeos nos Stories do Instagram para rebater as afirmações contra ela. Segundo Elisa, as roupas que elas pegaram seriam jogadas fora, e não destinadas a pessoas carentes.
Lá em Portugal existem vários, em que as pessoas colocam roupas para doação, porque vão ser jogadas no lixo, porque lá o que mais tem são roupas. [...] Quem colocou a peça ali para ficar disponível para quem quiser pegar não deve cobrar o que foi feito com a peça depois. Não crime nenhum você fazer o que quiser com as peças
A influenciadora disse que conversou com uma das responsáveis pelo espaço, que teria explicado que peças para pessoas carentes, incluindo refugiados, são separadas antes.
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