'Consequências catastróficas': o que há por trás da ameaça chinesa aos EUA
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, acusou o governo norte-americano pelo agravamento recente da tensão entre os dois países. Em sua primeira entrevista pública no cargo, ele fez alertas sobre um possível confronto.
Se os Estados Unidos não frearem, mas continuarem a acelerar pelo caminho errado, nenhuma quantidade de barreira pode impedir o descarrilamento, e certamente haverá conflito e confronto. Quem vai arcar com as consequências catastróficas?
Qin Gang
O que há por trás da ameaça chinesa?
- Desentendimentos sobre a província semiautônoma de Taiwan;
- A soberania no Mar da China Meridional;
- O tratamento da China a minoria muçulmana uigur;
- Questões de comércio internacional, incluindo a competição na indústria de semicondutores;
- A guerra na Ucrânia.
Além destes, o tema mais recente envolve acusações de espionagem. Em fevereiro, os Estados Unidos acusaram os chineses de terem enviado supostos balões de espionagem ao espaço aéreo norte-americano. Os objetos, que foram abatidos, causaram um novo abalo diplomático.
O incidente, inclusive, levou Antony Blinken, secretário de Estado americano, a adiar uma visita diplomática a Pequim. O encontro serviria para tratar de uma série de temas relevantes.
Aproximação com a Rússia
A aproximação da China com a Rússia em meio ao conflito na Ucrânia também foi tema do discurso de Qin Gang. O governo chinês nega as acusações dos EUA de que estaria avaliando um possível envio de armamentos para Moscou.
O ministro afirmou que o país não está "na origem, nem é parte da crise, e não forneceu armas a nenhuma das partes" da guerra. Ainda segundo ele, a relação entre Pequim e Moscou não representa "nenhuma ameaça a qualquer país no mundo".
A percepção e as visões dos EUA sobre a China são gravemente distorcidas.
Qin Gang
*Com informações da RFI e Deutsche Welle
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