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'Ela confiava nele', diz amiga de baiana esquartejada por parceiro nos EUA

Nancy Howery, 44, teria conhecido namorado pelas redes sociais; o rapaz é principal suspeito do homicídio da brasileira - Reprodução/Facebook
Nancy Howery, 44, teria conhecido namorado pelas redes sociais; o rapaz é principal suspeito do homicídio da brasileira Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

14/03/2023 17h38

Yascara Palma Tom, amiga de Nancy Howery, disse que ela confiava no parceiro e que não achava que ele a machucaria, apesar de já ter relatado comportamentos "estranhos". O homem apontado como namorado dela, Daniel Stearns, 32, foi preso.

O que aconteceu:

  • O corpo de Nancy Howery, 44, foi encontrado esquartejado e carbonizado nos Estados Unidos.
  • Nancy e Daniel se conheceram há cerca de dois anos em um aplicativo de relacionamento, mas estavam "apenas ficando"; Yascara disse que ela "não estava focada em um relacionamento sério".
  • Segundo a amiga, o homem está alegando "legítima defesa", mas para os conhecidos de Nancy a afirmação não faz sentido porque ele "é enorme, tem os braços imensos" e a vítima "não era violenta, não estava armada e não causava nenhum perigo para ele".
  • De acordo com a versão de Yascara, a amiga já havia lhe relatado que Daniel "tinha uns comportamentos bem estranhos". "Mas ela não tinha medo. Falou que ele era 'bonzinho' e nunca iria machucá-la. E eu não toquei mais nesse assunto, ficou assim. Ela confiava nele, nunca acreditou que ia chegar nesse ponto."
Ele é forte, ele malha. Então não tinha por que ele ter atirado na minha amiga. Não tem como ela ter atacado ele, e ele precisar usar uma arma porque ele pararia ela sem atirar nela."
Yascara Palma Tom

Nancy deixa dois filhos, uma menina de 13 anos e um menino de 9 anos.

Ela vivia nos Estados Unidos havia mais de 20 anos e tinha dupla nacionalidade —brasileira e americana. Filha de mãe americana e pai brasileiro, Nancy nasceu em Boston, mas logo se mudou para o Brasil, e viveu até o início da adolescência em Salvador.

Em contato com o UOL, o Itamaraty disse estar "à disposição para prestar a assistência cabível aos familiares".