Britânico é acusado de hackear mais de 700 webcams para ver mulheres nuas
Um britânico de 60 anos é julgado hoje por hackear centenas de webcams de mulheres em todo o mundo para assistir as vítimas em momentos íntimos.
O que aconteceu?
Christopher Taylor, pai de três filhos, foi denunciado ao FBI pelo Georgia Institute of Technology, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.
Segundo as investigações, Taylor, que é morador de Abram, na Inglaterra, enganou 772 pessoas em 39 países diferentes para conseguir acesso às suas webcams. Entre as vítimas, estão 47 mulheres observadas por Taylor tendo relações sexuais com seus parceiros.
Em 2016, a polícia encontrou 80 mil imagens e vídeos datados de agosto de 2012 a julho de 2015. Entre os conteúdos, estavam 82 imagens e clipes relacionados à prática.
De acordo com o Ministério Público, Taylor só foi descoberto quando um estudante do Georgia Institute of Technology baixou inadvertidamente o malware usado pelo suspeito.
Taylor agora é réu pela prática, com pedido de pena que pode chegar a até dois anos de prisão.
Em seu depoimento durante a investigação, ele admitiu a prática de voyeurismo, a posse de pornografia sem consentimento e ainda confessou ao Tribunal de Coroa de Bolton que obteve acesso não autorizado a computadores.
Como crime acontecia?
De acordo com os investigadores, as vítimas clicavam em um link falso presente em sites pornográficos e, assim, davam a Taylor o acesso para invadir seus computadores.
O promotor Neil Fryman afirmou que o réu se tornou ativo em fóruns de hackers em 2010 e desde então passou a aprender a técnicas de monitoramento ilegal.
"Ele baixou vírus de malware e aprendeu como espalhá-los em sites pornográficos, usando arquivos 'torrent' para fazer o upload do malware em vários sites e disfarçá-lo com outro link para um programa chamado Cammy, que foi descrito como um sistema de alarme de câmera all-in-one", disse.
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