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Equador terá novas eleições em 20 de agosto após dissolução do Parlamento

16.mai.23 - O presidente equatoriano Guillermo Lasso depõe na Assembleia Nacional, como parte do processo de impeachment contra ele por suposta corrupção, em Quito, Equador, - KAREN TORO/REUTERS
16.mai.23 - O presidente equatoriano Guillermo Lasso depõe na Assembleia Nacional, como parte do processo de impeachment contra ele por suposta corrupção, em Quito, Equador, Imagem: KAREN TORO/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

18/05/2023 12h57Atualizada em 18/05/2023 13h58

O Equador terá novas eleições em 20 de agosto, após o presidente do país, Guillermo Lasso, dissolver a Assembleia Nacional e convocar um novo pleito. O anúncio foi feito por Diana Atamaint, presidente do Conselho Eleitoral, em entrevista à emissora Teleamazonas.

O que aconteceu:

As eleições presidenciais e legislativas de 2023 acontecem em 20 de agosto e um eventual segundo turno deve acontecer em 15 de outubro: "A partir da convocação teremos 90 dias para executá-las e garantir aos equatorianos um processo confiável e transparente", explicou Diana Atamaint.

"O país espera voltar à normalidade e tranquilidade. E nisso a função eleitoral está plenamente consciente e apelamos para que as organizações políticas também tenham esse comportamento patriótico e cumpram o que exige o sistema político do Equador", disse Atamaint.

Lasso dissolveu o Parlamento para evitar a votação final do seu processo de impeachment. A Assembleia Nacional do Equador, controlada pela oposição, iniciou um dia antes a audiência por suspeitas de corrupção na estatal de transporte de petróleo Flopec.

O mecanismo "morte de mão dupla" está previsto na Constituição e prevê que o presidente antecipe as eleições tanto para seu cargo quanto para a Assembleia sob certas circunstâncias. Por exemplo: quando o Legislativo bloqueia o funcionamento do governo.

Ao optar por dissolver a Assembleia, Lasso pode governar por decreto por até seis meses, diz a Constituição do Equador. Se fosse afastado do cargo, ele seria substituído pelo vice-presidente Alfredo Borrero.