O Mágico de Oz: Suspeito de roubar 'sapatinhos de rubi' é indiciado nos EUA
Um homem foi acusado pelas autoridades dos Estados Unidos pelo roubo de um par de sapatos vermelhos cor de rubi usados pela atriz Judy Garland como a personagem Dorothy, no filme clássico de 1939 "O Mágico de Oz", quase 20 anos após terem sido roubados de um museu em Minnesota.
O que se sabe:
As autoridades americanas identificaram Terry Jon Martin como o autor do roubo do par de sapatos vermelhos, em 2005.
Ele foi indiciado por "roubo de obra de arte de relevância", após supostamente roubar um "objeto de herança cultural sob cuidado, custódia ou controle de um museu", segundo apurou a CNN Internacional.
Os sapatos eram avaliados em pelo menos US$ 100 mil (R$ 494 mil) e foram roubados em 2005 do Museu Judy Garland, em Grand Rapids, Minnesota.
Os sapatos foram recuperados durante uma operação secreta do FBI em Minneapolis, 13 anos após o roubo, em 2018, mas nenhum suspeito foi detido na época.
Antes de serem roubados, os sapatos estavam segurados por US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões), mas agora estima-se que valham US$ 3,5 milhões (R$ 17,3 milhões).
A importância do 'sapatinho'
Os sapatos são considerados um dos itens mais icônicos da história do cinema americano e foram presenteados a Dorothy por Glinda, a Bruxa Boa do Sul.
Não se sabe quantos pares de "sapatinhos de rubi" Judy Garland usou durante as filmagens, mas há apenas quatro pares conhecidos que sobreviveram.
Um par dos sapatos foi vendido em leilão por US$ 666 mil (R$ 3,3 milhões) em 2000 e outro está em exibição no recém-inaugurado Museu da Academia de Filmes, em Los Angeles.
Esses sapatos são feitos com diversos materiais, como madeira, seda, plástico e vidro. O vermelho vem das lantejoulas, mas os sapatos também possuem contas de vidro cor de rubi nos arcos.
No filme de 1939, os sapatos de rubi são essenciais. Após aterrissar misteriosamente na Terra de Oz, colorida e vibrante, devido a um tornado que atingiu sua fazenda em Kansas, ao final da história Dorothy descobre que precisa bater três vezes com os calcanhares de seus sapatos e repetir "não há lugar como o lar" para voltar.
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