Viúva de presidenciável morto no Equador sofre atentado; suspeito é detido
A viúva de Fernando Villavicencio, candidato assassinado no Equador dias antes das eleições presidenciais de agosto, foi vítima de um atentado nesta quarta-feira (27), segundo reportou Christian Zurita, melhor amigo de Villavicencio e seu substituto na chapa presidencial. A polícia, no entanto, classificou o episódio como um ato isolado e não direcionado.
O que aconteceu:
"Verónica Sarauz acaba de sofrer um atentado", anunciou Zurita na rede social X, antigo Twitter, sem mencionar se houve vítimas. "Sua cápsula de segurança prendeu um cidadão venezuelano de moto que portava uma arma de fogo e que tentou atacar o carro."
Verónica recebeu atendimento médico e "não sofreu nenhum tipo de ferimento", de acordo com o advogado da família Villavicencio, Antonio López Cabrera.
Polícia classificou o episódio como um "ato isolado" e "não direcionado". Entretanto, os investigadores equatorianos informaram que um homem estrangeiro, que não teve a identidade revelada, chegou a ser detido "em atitude suspeita e com uma arma festiva".
Atentado
Fernando Villavicencio foi assassinado em 9 de agosto, quando deixava um comício na região norte de Quito, capital equatoriana. Seis colombianos foram presos após o crime, e outro acusado de atirar contra o político morreu no confronto com a segurança de Villavicencio.
Christian Zurita substituiu o político assassinado e ficou em terceiro lugar nas eleições de 20 de agosto, com 16% dos votos. A esquerdista Luisa González (34%) e o direitista Daniel Noboa (23%) irão disputar o segundo turno, em 15 de outubro.
O Equador enfrenta há anos uma onda de violência ligada ao narcotráfico. Durante sua vida pública, Villavicencio, que era jornalista, ficou conhecido por denunciar casos de corrupção no país.
*Com informações da AFP
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.