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Brasileiros em Gaza: pelo menos 26 pedem evacuação a governo brasileiro

Escombros após ataque aéreo israelense à Mesquita Sousi, na Faixa de Gaza Imagem: HASHEM ZIMMO - 9.out.23/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

10/10/2023 21h06Atualizada em 10/10/2023 21h14

Pelo menos 26 brasileiros contataram o Ministério das Relações Exteriores para pedir a saída da Faixa de Gaza, que está sendo bombardeada por Israel após os ataques do grupo extremista Hamas no país desde o último sábado (7).

O que aconteceu

A intenção é levar os brasileiros de ônibus até a fronteira de Gaza com o Egito, mas o ponto de checagem está fechado. Segundo fonte ouvida pelo UOL, outros países também tentam retirar seus cidadãos da zona de conflito pela mesma via, mas a decisão depende do governo egípcio.

A prioridade é garantir a passagem em segurança pelo ponto de Rafah, o único por qual é possível fazer a passagem. Porém, a passagem foi bombardeada três vezes pelas forças israelenses nas últimas 48h. Esse ponto de passagem é a única saída do enclave palestino que não é controlado por Israel.

Um ônibus deve levar os brasileiros até a cidade do Cairo, no Egito, quando a logística, a segurança e as autorizações forem acertadas. Em nota ontem (9), o Itamaraty afirmou que há pelo menos 40 brasileiros na Faixa de Gaza.

Comunicação no ponto de passagem depende do Egito e do Hamas, afirmou o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, em entrevista à CNN Brasil. "O envolvimento dos egípcios como pessoas que podem ajudar a resolver esse assunto é muito importante", disse Zohar.

Aviões da FAB atuam no resgate de brasileiros em Tel Aviv, capital de Israel. O primeiro voo decolou de Tel Aviv com 211 passageiros e tem previsão de chegar a Brasília na madrugada desta quarta-feira (10). Até o momento, pelo menos 1.700 brasileiros pediram repatriação.

Imagem: Arte/UOL

4º dia de guerra: sobe número de vítimas em Israel e na Palestina

Israel afirmou ter bombardeado mais de 200 alvos na Faixa de Gaza na madrugada de terça (10). Segundo uma estimativa da ONU, o ataque ao território já atingiu 5.300 prédios, deixou quase 200 mil palestinos desabrigados e 610 mil sem água potável.

O número de mortos no confronto pode ter ultrapassado 3.000. Em Israel, o governo cita mais de 1.000 mortos e 2.700 feridos. Já o ministério da saúde da Palestina informa 900 mortos e 4.500 feridos. Além disso, Israel diz ter encontrado 1.500 corpos de soldados do grupo extremista Hamas em território israelense.

Segundo o governo de Israel, até 150 reféns estão em poder do Hamas. Ontem, o grupo palestino ameaçou assassinar os sequestrados se Israel mantivesse os ataques a Gaza, mas não há informação de que estas mortes estejam acontecendo.

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