Patriot: o sistema de defesa que espalha mísseis e virou trunfo da Ucrânia

A Ucrânia vem usando um equipamento antiaéreo importante para tentar reverter a investida russa na guerra. Os Estados Unidos e a Alemanha enviaram o sistema de defesa antimísseis Patriot, que virou um importante elemento de defesa.

Projetado para neutralizar vários tipos de ameaças aéreas, como diferentes tipos de mísseis, aeronaves e drones maiores, o equipamento de última geração já foi usado em Israel, Iraque, Arábia Saudita, entre outros países.

O que é o Patriot?

Foi criado no início dos anos 60, mas só ganhou seu nome e forma atual uma década depois. É fabricado pela gigante norte-americana de equipamentos bélicos Raytheon;

Seu radar pode rastrear até 50 alvos e atacar cinco deles de uma só vez. O sistema de defesa cobre uma distância de cerca de 68 quilômetros;

Alvos a 160 km. Dependendo da versão em uso, os mísseis interceptadores podem atingir uma altitude de mais de dois quilômetros e perseguirem alvos a até 160 quilômetros de distância;

Possuem baterias de mísseis totalmente móveis, que incluem um centro de comando, uma estação de radar para detectar ameaças, além de lançadores;

Requer grande pessoal. Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, cada unidade requer cerca de 90 soldados para a sua operação;

Gastos milionários. Ainda de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o atual míssil de intercepção para o sistema custa aproximadamente US$ 4 milhões (cerca de R$ 20 milhões) por bateria, e os lançadores custam cada um cerca de US$ 10 milhões (R$ 52 milhões).

Como o sistema Patriot pode ajudar a Ucrânia?

O sistema de defesa antimísseis é usado no reforço da defesa do país europeu contra os ataques russos.

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O recurso chegou à Ucrânia após o país apelar aos países ocidentais por sistemas de defesa antiaérea mais sofisticados, para proteger sua infraestrutura de energia civil contra os ataques da Rússia.

Até o momento, os ucranianos vinham utilizando vários sistemas de defesa antiaérea de curto alcance, como o Buks e o S-300s - de fabricação russa -, mísseis americanos mais antigos como o Hawk, além de sistemas SAM modernos como o NASAMS.

*Com reportagem de 11/1/2023

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