EUA: Mulher joga comida em funcionária e juiz manda trabalhar em fast food

Ela escolheu a segunda opção. "Você quer se colocar no lugar dela por dois meses e aprender como as pessoas devem tratar as pessoas, ou quer cumprir sua pena de prisão?", perguntou o juiz na audiência. "Eu gostaria de estar no lugar dela", respondeu Hayne.

Hayne ainda não encontrou o emprego. Seu advogado, Joseph O'Malley, disse que sua cliente não tinha antecedentes criminais antes do incidente e que ela lamenta por aquele dia. "Vamos dar a ela a oportunidade de não deixar que isso defina o resto de sua vida", disse ele à CNN.

O juiz disse que pensou na sentença dias antes da audiência, em novembro. "Cada vez que você assiste ao vídeo, fica mais chateado", disse ele. "Aí eu pensei: 'O que eu posso fazer em vez de só deixá-la na prisão?'".

Ele disse acreditar que Hayne não terá problemas para encontrar um emprego. "Não vejo nela um risco maior do que qualquer pessoa", afirmou. "Para mim ela perdeu a calma."

A rede de restaurante comemorou a sentença. "A saúde e a segurança dos nossos funcionários são a nossa maior prioridade, e temos o prazer de ver a justiça ser feita a qualquer indivíduo que não trate os membros da nossa equipe com o respeito que merecem", escreveu em nota.

Já Russell, a vítima, disse ao tribunal que ainda lida com o estresse da agressão. Ela trocou de emprego depois do ataque.

Ela [Hayne] vai conseguir o que merece (...) Ela vai aprender a trabalhar com fast food, e espero que faça bem.
Emily Russell