Argentino é preso suspeito de esquartejar o pai e esconder corpo em mala
Um homem foi preso suspeito de matar, esquartejar e esconder o corpo do próprio pai em uma mala na cidade de Lanús, na Argentina. A vítima pode ter sido morta na véspera de Natal, estimam os legistas.
O que aconteceu
Corpo da vítima foi achado sem a cabeça, sem as mãos e o pé direto. Os restos mortais da vítima, identificada como Atílio Pachu, de 83 anos, estavam cobertos em lençol com manchas de sangue em uma mala preta deixada em uma praça da cidade. A mala foi achada na manhã de ontem (25) após um vizinho de 37 anos abrir o objeto e encontrar as partes do corpo.
A cabeça do idoso estava em um freezer e o pé em um saco na lavanderia da casa dele. Ainda falta encontrar as mãos, segundo fontes policias que atuaram na operação do caso.
Imagens de segurança ajudaram a encontrar o suspeito. Um dos filhos da vítima, Alexis, de 46 anos, que morava com o idoso, foi flagrado carregando a mala em que o corpo foi achado. "Dá para ver ele sair de casa com a mala, ir até a praça e voltar. Ele entra em casa, tira uma sacola cheia de roupas manchadas de sangue, joga no lixo e entra novamente [na residência]", disse uma fonte do caso ao jornal argentino Clarín.
"Meu velho me deixou mal", comentou o filho ao ser preso. Ele disse que matou o pai porque queria continuar recebendo uma pensão e relatou aos agentes que o esquartejamento ocorreu após a morte do idoso. Alexis ainda declarou que praticou o crime porque o pai estava "podre". Porém, o suspeito não disse como o idoso morreu. Agora, as autoridades aguardam os resultados da autópsia para saber como a vítima morreu e a possível dinâmica do crime.
Filho foi preso em casa enquanto dormia segurando uma "faca ensanguentada". A informação é da agência de notícias argentina Télam. O suspeito ainda teria trocado a camiseta e o short que teria usado para levar a mala até a praça e colocou as roupas na lavanderia.
Promotor diz que idoso parecia estar desidratado, desnutrido e aparentava estar acamado. "O médico que teve contato com todas as partes do corpo não viu a olho nu nenhuma lesão adicional além dos cortes decorrentes da mutilação do corpo, mas como tudo foi encaminhado ao necrotério para análise, temos que esperar e ver o que os peritos forenses encontram", explicou o promotor Martín Rodríguez.
Alexis deve ser acusado pelo crime de homicídio agravado pelo vínculo familiar. Ainda é aguardado o resultado da autópsia para possíveis novas acusações, disse o promotor. A manutenção da prisão de Alexis também será solicitada pela promotoria em razão da gravidade do caso.
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