Conteúdo publicado há 7 meses

Novo protesto pela queda de Netanyahu e libertação de reféns tem 16 presos

As ruas de importantes cidades de Israel foram tomadas por manifestantes pedindo a libertação dos os reféns na Faixa de Gaza e a destituição de Benjamin Netanyahu.

O que aconteceu

Milhares de pessoas foram às ruas de Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades de Israel na noite de sábado. Os manifestantes pedem a renúncia do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e a libertação de reféns mantidos Hamas na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro.

Manifestantes querem que Israel troque os reféns por prisioneiros palestinos. O objetivo, segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, é que o Knesset, Parlamento israelense, pressione o governo e exija a destituição de Netanyahu. Parte dos manifestantes também quer novas eleições gerais.

Familiares de reféns reclamam da atuação de Netanyahu na negociação para libertar os israelenses em poder do Hamas.. De acordo com o jornal Time of Israel, os manifestantes afirmam que há displicência, por parte do líder israelense.

Marcha em direção à residência de Netanyahu. Em Cesareia, costa de Israel, manifestantes driblaram barreiras policiais e tentaram chegar na residência do primeiro-ministro, chamando Netanyahu de "anjo da destruição".

Israelenses protestam em Tel Aviv contra o premiê Benjamin Netanyahu e pela libertação de reféns mantidos pelo Hamas desde os ataques terroristas de 7 de outubro
Israelenses protestam em Tel Aviv contra o premiê Benjamin Netanyahu e pela libertação de reféns mantidos pelo Hamas desde os ataques terroristas de 7 de outubro Imagem: Jack Guez/AFP

Manifestantes detidos

A Polícia de Israel informou que 16 pessoas foram presas nos protestos. Em comunicado oficial, o órgão disse que as pessoas foram detidas por "interromper o trânsito" e "incitação ao terrorismo". Multas também foram aplicadas.

A polícia também usou canhões de água para dispersar os manifestantes. Em conta oficial no X, a entidade diz respeitar o direito de protestar, mas diz não permitir perturbações e danos à liberdade de circulação.

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Manifestantes protestam contra a guerra em Gaza próximos à embaixada israelense em Amã, na Jordânia
Manifestantes protestam contra a guerra em Gaza próximos à embaixada israelense em Amã, na Jordânia Imagem: Jehad Shelbak - 30.mar.24/Reuters

Protestos na Jordânia

Próximo a embaixada israelense na Jordânia, manifestantes pró-Palestina pediram o fim da guerra. Com a presença de bandeiras da Palestina e gritos de ordem, os protestos criticam fortemente a condução do governo israelense da guerra.

Em Amã, capital jordaniana, os protestos se arrastaram durante toda a semana. O país tem mais de dois milhões de refugiados palestinos. Segundo a Reuters, o protesto trazia cartazes escritos "Amã-Gaza um destino" e gritos pedindo a "abertura das fronteiras".

As manifestações na Jordânia também foram reprimidas pela polícia. Foram registrados confrontos entre manifestantes e polícia. Os agentes públicos alegam que propriedades foram danificadas durante os protestos. Desde a intensificação dos protestos, o governo jordaniano reforçou a segurança na zona fronteiriça com Israel.

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