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Países pedem que cidadãos evitem ida a Israel por medo de ataque do Irã

Consulado do Irã na Síria foi bombardeado em 1º de Abril e país atribui autoria do ataque a Israel Imagem: Maher Al Mounes/AFP)

Do UOL, em São Paulo

12/04/2024 12h29Atualizada em 12/04/2024 12h49

Países da Europa, Oceania, América e Ásia aconselharam que seus cidadãos evitassem viagens a Israel devido ao risco de um ataque do Irã ao país.

O que aconteceu

França citou "escalada militar". Em nota, a diplomacia do país europeu pediu que todos os cidadãos evitassem viajar para Israel, Líbano, Irã e territórios palestinos nos próximos dias devido aos riscos. O país também determinou o retorno de todas as famílias de diplomatas de Teerã e pediu que as missões com militares franceses na região fossem paradas.

Reino Unido pediu que cidadãos não fossem a Israel, "exceto para viagens essenciais". O Secretário de Relações Exteriores David Cameron afirmou que conversou com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, para "não levar o Oriente Médio para um conflito maior".

Índia orientou cidadãos que estão em Israel e Irã a procurarem embaixadas. Em comunicado publicado hoje, o governo pediu que seus cidadãos não fossem a nenhum dos dois países até segundo aviso. Para aqueles que estão nas nações do Oriente Médio, a Índia pediu que "restrinjam a movimentação ao máximo".

Canadá pediu que os cidadãos "evitassem todas as viagens não essenciais" aos dois países. Governo justificou a "imprevisão" da situação de segurança na região.

Australianos devem "reconsiderar" ida a Israel. O site de orientações de viagens do país pediu que australianos não fossem ao Irã, Iraque e Líbano e orientou que eles "reconsiderassem" viagens a Israel ou territórios palestinos.

Inteligência dos EUA vê risco de ataque. Teerã sinalizou a Washington que vai responder a um ataque teoricamente feito por Israel à consulado do país na Síria, segundo a agência de notícias Reuters.

General de alto escalão morreu em ataque atribuído por Irã a Israel. Outros seis oficiais militares iranianos também foram mortos na consulado do Irã em Damasco em 1º de abril. O bombardeio foi feito por aviões de guerra.

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