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Menino quebra jarro de 3.500 anos exposto em museu em Israel

Um menino quebrou acidentalmente um jarro da Idade do Bronze enquanto visitava uma exposição do Museu Hecth, que fica na cidade de Haifa, em Israel. O caso repercutiu na mídia local na manhã desta terça-feira (27).

O que aconteceu

Criança de cinco anos danificou a peça sem querer. Após o incidente, a mãe e o menino saíram rapidamente do local e com muito medo, contou a diretora do museu, Inbal Rivli, em entrevista ao jornal israelense Ynet. A dirigente comentou que "tais eventos são raros, mas acontecem", e convidou a família voltar à exposição e participar de uma visita guiada.

Jarro de 3.500 anos era considerado raro por estar intacto. O objeto da Idade do Bronze era utilizado para armazenar e carregar insumos, como vinho e azeite. Ele foi encontrado sem danificações em escavações na região de Samaria — atualmente localizada entre Cisjordânia e Israel — e fazia parte do acervo há 35 anos. A peça será restaurada por um especialista em conservação e deve voltar à exposição em breve.

Peça estava próxima à entrada e não tinha proteção ao redor. O museu acredita que há um "charme especial" em expor os itens arqueológicos "sem obstruções". A diretora do museu explicou que esta é uma escolha do fundador da instituição, Reuven Hecht, que defende que o museu "não é um mausoléu, não é um caixão, mas um lugar vivo e dinâmico".

Museu toma atitudes mais severas quando os itens são quebrados intencionalmente. A instituição explicou nas redes sociais que há casos em que a destruição de peças precisa ser tratada com maior severidade, "inclusive envolvendo a polícia". No entanto, esse incidente não foi uma dessas situações, "e a resposta para isso será de acordo".

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