Conteúdo publicado há 29 dias

EUA: Departamento de Justiça alerta sobre ilegalidade de sorteios de Musk

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou carta a grupo conservador sobre a possível ilegalidade em sorteios promovidos pelo magnata Elon Musk, dono da Tesla e SpaceX e apoiador do ex-presidente Donald Trump, às vésperas das eleições americanas.

O que aconteceu

Carta foi enviada pela Seção de Integridade Pública do departamento, informaram as redes de TV CNN e NBC News. O setor tem como função lidar com processos eleitorais e casos relacionados. O Departamento de Justiça não quis comentar o assunto.

Mensagem faz alerta sobre a ilegalidade de sorteios e pagamentos oferecidos por Musk. No início de outubro, Musk anunciou a oferta de US$ 47 (R$ 267 na cotação atual) para aqueles que assinarem documento. Depois, o bilionário aumentou a oferta para US$ 100 (R$ 568) e prometeu sorteios diários de US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões).

Petição ficou no ar até a última segunda-feira (21). A meta era atingir um milhão de eleitores. A oferta e a petição são válidas apenas para Pensilvânia, Geórgia, Nevada, Arizona, Michigan, Winconsin e Carolina do Norte, estados considerados decisivos na eleição.

Queremos tentar fazer com que mais de um milhão, talvez 2 milhões de eleitores nos estados-campo de batalha assinem a petição em apoio à Primeira e Segunda Emendas. Vamos premiar US$ 1 milhão aleatoriamente para pessoas que assinaram a petição, todos os dias, de agora até a eleição.
Elon Musk ao anunciar a premiação

Petição foi lançada pelo grupo conservador The America PAC. O grupo foi criado por Elon Musk e conta com o apoio de vários empresários engajados para apoiar a campanha presidencial do republicano Donald Trump. O objetivo principal do grupo é financiar operações de angariação de fundos. A imprensa americana diz que Musk doou US$ 75 milhões para a campanha de Trump.

Programa apoia a 1ª e a 2ª emendas da Constituição. Segundo a rede de TV NBC News, o movimento não violaria as leis de financiamento de campanha, que tornam ilegal pagar pessoas para se registrarem para votar, porque, diz a emissora, "o pagamento é pela assinatura da petição e indicação de eleitores registrados para assinar a petição, e não pelo registro".

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