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UE proíbe Ucrânia de registrar 'Navio russo, vá se f*' para vender produtos

Ilha da Cobra, na Ucrânia Imagem: Reprodução / Facebook /

Do UOL, em São Paulo

13/11/2024 19h56Atualizada em 13/11/2024 20h02

O Tribunal de Justiça da UE (União Europeia) decidiu, nesta quarta-feira (13), que a Guarda de Fronteira da Ucrânia não pode utilizar o slogan "Navio russo, vai se f..." como marca para a venda de produtos.

O que aconteceu

A corte disse que se trata de um slogan político, sem indicação de uma origem comercial. Segundo a CNN Internacional, o tribunal entendeu que os consumidores perceberiam a mensagem política.

O slogan "rapidamente se tornou um símbolo da luta da Ucrânia contra a agressão russa", diz a decisão. A corte da UE ainda ressalta que a mensagem foi utilizada para promover o apoio à Ucrânia contra a Rússia.

A Guarda de Fronteira pretendia utilizar a frase em vários tipos de produtos. Entre eles, serviços de publicação, educação, entretenimento e esportes.

Resistência

O slogan surgiu na Ilha da Cobra, no Mar Negro, em 2022. Um grupo de guardas de fronteira rejeitou o ultimato de rendição por parte de soldados no navio russo Moskva e responderam: "Navio de guerra russo, vai se f...".

A frase foi dita após soldados russos ameaçarem os ucranianos com bombardeios, caso eles não abaixassem as armas. As gravações da conversa repercutiram no mundo todo.

A ilha foi recapturada pela Ucrânia em junho daquele ano, segundo a CNN Internacional. Os soldados ucranianos foram feitos prisioneiros, mas depois foram trocados por russos.

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