Conteúdo publicado há 18 dias

Estudantes estrangeiros estão na mira de Trump por protestos anti-Israel

O presidente dos EUA, Donald Trump, deve assinar uma série de ordens executivas nesta quarta-feira (29). Uma delas visa combater o antissemitismo em campi universitários. A informação é do New York Post e da Bloomberg.

O que aconteceu

Ordem estabelece planos para que o DoJ (Departamento de Justiça dos EUA) investigue pichações e intimidações pró-Hamas, inclusive em campi universitários. O documento prevê a deportação de estrangeiros residentes que violaram leis durante os protestos anti-Israel em outubro de 2023, incluindo estudantes com visto.

Agências federais deverão analisar todas as ações criminais e civis disponíveis para combater o antissemitismo e deverão relatar em até 60 dias. Documento pede ações imediatas para "coibir vandalismo e intimidação pró-Hamas e investigar e punir o racismo anti-judeu em faculdades e universidades de esquerda, antiamericanas", segundo a Bloomberg.

Protestos anti-Israel aconteceram após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, e que culminou na guerra. Manifestantes pressionaram universidades a romperem laços com Israel.

Universidades enfrentaram dificuldades para lidar com as manifestações. Críticos acusaram algumas delas de ignorarem intimidações e falharem na proteção de estudantes judeus. Após pressão do Congresso durante audiências sobre o tema, os reitores de Harvard e da Universidade da Pensilvânia renunciaram.

Trump prometeu, durante a campanha, que tomaria medidas contra estudantes estrangeiros envolvidos nos atos. Ele também afirmou que puniria universidades que não combatessem discurso de ódio ou violência contra judeus em seus campi.

Medida vem após comissões da Câmara publicarem um relatório pedindo para que o governo fizesse mais para combater o antissemitismo. Este documento afirma que faculdades supostamente "permissivas" receberam US$ 2,7 bilhões (R$ 15,8 bilhões) em fundos federais em 2023.

Trump quer acabar com 'doutrinação na educação'

Uma outra ordem executiva busca proibir o financiamento federal do que o governo classifica como "ideologia radical de gênero e teoria crítica da raça em salas de aula". Documento determina ao secretário de Educação que apresente uma estratégia a Trump em 90 dias para acabar com a "doutrinação na educação" e restabeleça a Comissão 1776. Essa comissão, criada no primeiro mandato de Trump, tinha o objetivo de oferecer uma visão mais conservadora da história americana, o que gerou críticas por minimizar o papel da escravidão, segundo a Bloomberg.

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A ordem também prevê ações contra professores e administradores escolares que, sem licença médica, promovam práticas de "transição social" ou que sejam acusados de exploração sexual de menores. Para isso, o procurador-geral dos EUA deverá trabalhar junto com os promotores estaduais e locais.

Uma terceira ordem executiva prevê mudanças no financiamento da educação. O Departamento de Defesa deverá apresentar um plano para permitir que famílias de militares escolham as escolas dos filhos. O Departamento do Interior deverá fazer o mesmo para estudantes matriculados em escolas administradas pelo governo federal para comunidades indígenas.

6 comentários

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Anderson Morais

Israel ( L A D R Ã O ) expropria(R O U B A ) propriedade privada de palestinos colocando colonos judeus para depois se autoproclamarem terras de Israel e as anexarem ao estado isso a décadas  Gaza estava sitiada a 13 anos não podendo ter ajuda externa sendo estrangulada calculada por Israel deixando-os em pobreza total

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Anderson Morais

Cisjordânia onde o Fatah atua e não o Hamas (terrorista) população Palestina  nativa com raízes fincadas a séculos tem sua casa confiscada por Israel e consequentemente demolida sem motivo algum sendo obrigado a dar lugar a um colono judeu, sendo privado de coisas básicas como se locomover em determinados lugares regiões ou até uma simples rua, consequentemente cidades palestinas sendo isoladas uma das outras e atrapalhando a locomoção e o desenvolvimento de infraestrutura, e o pior de tudo Israel não anexa a Cisjordânia pois teriam que dar cidadania aos palestinos e assim teriam os mesmos direitos, mas não podem ter cidadania Israelense e também não podem ter um país livre.

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Anderson Morais

Que o Hamas é  t e r r o r i s t a  isso é indiscutível, agora Israel sempre foi  t e r r o r i s t a mesmo antes 1948 grupos t e r r o r i s t a paramilitar judeu I.R.G.U.N e L.E.H.I eliminavam vilas inteiras de palestinos incluindo mulheres e crianças em nome do sionismo s i o n i s m o Como Israel conseguiu ganhar a guerra contra os árabes em 1949 sendo que tinham apenas 1 ano como estado, através desses grupos sanguinários que já atuavam na regiao Agora falar que Israel está se vingando, sendo que eles começaram com isso?

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