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Presidente do governo espanhol quer transição acelerada para descarbonização

22/04/2021 18h49

Madri, 22 abr (EFE).- O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, pediu nesta quinta-feira, no primeiro dia da cúpula sobre o clima organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que a transição para um futuro descarbonizado seja acelerada, porque a emergência climática é uma realidade e deve ser enfrentada o quanto antes.

Em Madri, Sánchez assistiu por teleconferência à abertura da cúpula inaugurada por Biden e sua vice-presidente, Kamala Harris. O evento conta com a participação de cerca de 40 líderes de todo o mundo e terá duração de dois dias.

Amanhã, no segundo dia da cúpula, o chefe do governo espanhol vai participar de um painel que discutirá as oportunidades econômicas da ação climática e com especial atenção à criação de empregos.

Mas, por ocasião do início da cúpula, que coincide com a celebração do Dia da Terra, o governo espanhol distribuiu um comunicado de Sánchez no qual ele enfatizou a necessidade urgente de que os países elevem o nível de ambição climática.

Sanchez destacou o compromisso "inabalável" da Espanha nesse objetivo, mas advertiu que o sucesso requer a colaboração de todos, pois ele acredita que não está sendo feito o suficiente.

"Devemos acelerar nossa transição para um futuro descarbonizado", disse o governante.

Sánchez também afirmou acreditar que metas ambiciosas devem ser acompanhadas por medidas sociais e de recuperação na esteira da pandemia do novo coronavírus.

"A emergência climática é uma realidade, e devemos agir agora para combatê-la", ressaltou.

O painel do qual Sánchez vai participar na sexta-feira discutirá os benefícios econômicos da recuperação verde e da descarbonização a longo prazo, bem como a importância de garantir que todas as comunidades e trabalhadores se beneficiem da transição para a energia limpa.

O governo espanhol informou que Biden vai inaugurar esse painel, do qual também vão participar o secretário de Transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg, os presidentes de Nigéria (Muhammadu Buhari), Polônia (Andrzej Duda) e Vietnã (Nguyen Xuan Phuc) e representantes de várias empresas e ONGs.