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Portugal registra em 2021 mais mortes do que nascimentos pelo 13º ano seguido

27/04/2022 15h52

Lisboa, 27 abr (EFE).- Portugal registrou mais mortes do que nascimentos em 2021 pelo 13º ano consecutivo e viu piorar seu equilíbrio natural, que se situou em 45.220 pessoas, o pior número desde a pandemia da gripe espanhola de 1918.

No ano passado, nasceram 79.582 pessoas, 5,9% a menos do que no ano anterior, quando teve início a pandemia da covid-19, enquanto foram registrados 124.802 mortes neste período, 1.444 a mais, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística português (INE).

O saldo natural para 2021 foi o pior dos registros do INE desde 1918, quando a gripe espanhola o deixou em 70.291.

Em janeiro de 2021, foi registrado o maior número de mortes mensais desde o início da pandemia, com 19.646 pessoas. Além de janeiro, em fevereiro e agosto o número de óbitos foi superior aos observados nesses meses em 2020.

O novo relatório do INE inclui também informações sobre os 29.057 casamentos celebrados em 2021, um aumento de 53,7% em relação ao ano anterior.

A média de idade no primeiro casamento foi de 34,3 anos para os homens e 32,9 anos para as mulheres.

Do total, 28.508 foram realizados entre pessoas do sexo oposto e 549 entre pessoas do mesmo. Além disso, 28,4% foram para o rito católico, 71,3% no civil e 0,3% seguindo outras formas religiosas. EFE