Na Live UOL desta segunda-feira (20), comentei a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que revelou detalhes das conversas para "libertar" os sequestradores do empresário Abílio Diniz, em 1998. Na época, eles estavam presos havia 10 anos e haviam começado uma greve de fome.
A interferência de Lula já era conhecida. Mas os detalhes da história ainda eram inéditos. Jamais o petista havia se referido aos sequestradores antes como "meninos que fizeram uma bobagem". Eles foram tratados como crianças que cometeram uma travessura.
Além disso, o conceito de democracia de Lula é um tanto questionável. Ele próprio relatou ter dito ao então presidente Fernando Henrique Cardoso que, se libertasse os sequestradores, passaria para a história como um democrata. Eles foram extraditados.
Ao dizer absurdos, Lula parecer testar sua militância, tentando saber se o eleitor continua com ele até o fim, independentemente do que seja dito ou feito. A fala num evento de campanha em Maceió (AL) mostra julgamentos morais distorcidos.
Não é ilegal tratar sequestradores como crianças nem dizer que democracia é libertar criminoso condenado. Lula sabe disso. Também sabe que pode ser considerado imoral.
Na edição da Live UOL de hoje falamos também sobre o ataque de Jair Bolsonaro à declaração de Lula e sobre o pedido de demissão do presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, após pressão do governo e críticas aos reajustes de preços do diesel e da gasolina. Ao lado de Felipe Moura Brasil, debato os principais assuntos do país diariamente, das 17h às 18h, com transmissão ao vivo nos perfis do UOL no YouTube, no Facebook e no Twitter.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.