Governo adia inauguração de usina termelétrica no Rio Grande do Sul
A fase C da Usina Termelétrica de Candiota 3, no Rio Grande do Sul, não será mais inaugurada amanhã (28), como estava previsto. O evento deveria contar com a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador do Estado, Tarso Genro, e de prefeitos da região.
O Palácio do Planalto alegou questões de agenda da presidente para o adiamento, e o Ministério de Minas e Energia informou que em breve deve ser definida uma nova data para a inauguração da usina.
Para o presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), responsável pela termelétrica, Sereno Chaise, a inauguração seria apenas um registro histórico, pois a usina já está em funcionamento. Ele não quis comentar as razões do adiamento do evento. “É um ato de governo, deve ter sua causa, mas a mim não cabe analisar, apenas cumprir”, disse à Agência Brasil.
A presidente manteve sua agenda em Porto Alegre, onde participa, hoje (27) à noite, de uma cerimônia alusiva ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O evento é promovido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), com apoio da Federação Israelita do Rio Grande do Sul.
No próximo domingo (30), Dilma viaja para Buenos Aires, onde se reunirá com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para tratar de acordos com o país vizinho.
Localizada na cidade de Candiota, no sul do Rio Grande do Sul, a termelétrica tem capacidade instalada de 350 megawatts e começou a gerar energia no dia 3 deste mês. A obra, avaliada em R$ 1,3 bilhão, teve financiamento de US$ 430 milhões do China Development Bank (CDB) e foi construída pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
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