Congresso volta do recesso com críticas a Joaquim Barbosa por TRFs
O Congresso Nacional retomou suas atividades nesta quinta-feira (1º), após duas semanas de recesso, com armas voltadas ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Parlamentares que articularam a emenda constitucional que cria quatro novos TRFs (tribunais regionais federais), promulgada em junho pelo Congresso, organizaram um ato para repudiar a liminar concedida por Barbosa, nas férias judiciais, que suspendeu a medida.
A emenda constitucional 73 foi promulgada em 6 de junho pelo Congresso Nacional. À época, Barbosa fez declarações veementes contra a medida. Disse que ela havia sido aprovada de forma “sorrateira” e que os novos tribunais custariam R$ 8 bilhões aos cofres públicos. Durante o recesso, quando Barbosa estava de plantão no tribunal, ele próprio concedeu liminar em pedido da Anpaf (Associação Nacional dos Procuradores Federais) determinando a suspensão da emenda.
“O Joaquim Barbosa poderia ter deixado a decisão para o plenário, pois ele próprio já havia prejulgado essa questão”, afirmou o deputado André Vargas (PT-PR), presidente em exercício da Câmara. Vargas também apontou “inverdades” no argumento do presidente do Supremo contra a criação dos tribunais. “Ele falou que custaria R$ 8 bilhões, mas o próprio STJ [Superior Tribunal de Justiça] já informou que o custo é de R$ 512 milhões”, disse Vargas.
O senador Sérgio de Souza (PMDB-PR) também criticou a liminar concedida para Barbosa. Segundo ele, “todo mundo já sabia que o ministro Joaquim Barbosa tinha lado nessa história”. Vargas afirmou que o Congresso Nacional pedirá nesta semana que o Supremo revogue a liminar contra a criação dos novos tribunais regionais federais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.