Metade de paródia do PPS com Eduardo e Marina é cópia, diz jornalista
O jornalista e professor da UFF (Universidade Federal Fluminense) Pedro Aguiar afirmou que a paródia do PPS para a letra da música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana, foi copiada de uma paródia criada por ele.
Intitulada “Eduardo e Marina”, a paródia foi publicada no blog do PPS no último dia 7 com ironias à aliança entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva.
De acordo com Aguiar –que se afirma comunista e não filiado a partido algum --, a paródia do blog se originou de uma publicação no Facebook e em um blog feita por ele no último dia 5 –data em que Marina anunciou a aliança com Campos. A versão do jornalista tem frases que se repetem na paródia publicada pelo PPS, além de e outras que são alteradas.
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/10/05/filiacao-de-marina-silva-ao-psb-oferece-uma-terceira-via-as-eleicoes-de-2014.js
Por e-mail, Aguiar afirmou ter tido a ideia de escrever a paródia de "Eduardo e Mônica" para brincar “com a história do casal improvável que dá certo apesar das diferenças.”
“Na segunda-feira, dia 7, uma versão estendida da paródia foi postada no Blog do PPS, utilizando trechos inteiros meus, acrescidos de outros que ‘continuam’ a paródia ao tema seguindo a íntegra da letra original”, diz o jornalista. Segundo ele, “dos 48 versos da versão do PPS, oito são da letra original do Legião Urbana (que eu também mantive); 20 são paródia original; quatro são modificados da minha versão; e 16 são da paródia que eu escrevi, idênticos”.
“Ou seja, metade da letra publicada pelo PPS foi escrita por mim”, constatou Aguiar, para quem o PPS se aproveitou da ideia “sem pedir licença”. “E isso tudo feito com alguma chancela dos dirigentes partidários, já que o plágio foi publicado no blog oficial”, concluiu.
A liderança do PPS no Congresso atribuiu ao diretório do partido em São Paulo a publicação da paródia no blog do partido. Ao UOL, o secretário de comunicação do PPS-SP informou que a paródia foi postada tendo em vista a “pertinência do momento político”.
“Nem entramos no mérito de autoria, para nós anônima, e seja quem a reclame está de parabéns pelo bom humor e criatividade”, disse Huertas, em nota, para sugerir seria “mais interessante ainda se alguém gravar e fizer circular [a versão] por aí”.
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