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Investigado pela PF assume cargo de assessor especial do governador do Acre

Eduardo Duarte

Do UOL, em Rio Branco

17/03/2014 17h17

Passado quase um ano da operação G-7, da PF (Polícia Federal), que investigou esquema de fraude em licitação de obras públicas no Acre, Wolvenar Camargo, ex-secretário estadual de Obras e preso durante a ação da PF, foi nomeado assessor especial do governador Tião Viana (PT).

A nomeação de Camargo foi publicada nesta segunda-feira (17), no Diário Oficial do Estado. O salário será de R$ 18 mil por mês.

Em 2013, o então secretário passou 37 dias preso, acusado de envolvimento em um dos maiores esquemas de corrupção da história recente do Acre.

À época, Camargo não foi encaminhado ao presídio com os demais acusados, pois foi internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco com problemas cardíacos, e, seguida foi transferido para o Hospital das Clínicas, onde ficou internado até sua soltura.

O assessor especial do governador e outras 28 pessoas entre gestores públicos e empreiteiros da construção civil são acusados de fraude em licitação, formação de cartel, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e desvio de recursos públicos destinados ao programa do governo estadual Ruas do Povo.

O inquérito policial da operação G-7 encontra-se em fase de coleta de provas e perícias. A  última movimentação foi no dia 7 de janeiro de 2014, quando os autos do processo foram remetidos a polícia federal para que conclua as diligências solicitadas pelo Ministério Público Federal.

O governo do Estado do Acre foi procurado, mas até o momento não comentou a nomeação. Camargo não foi encontrado.