Comissão pede PF na apuração da morte de Malhães; Exército espera investigação
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, pediu ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que a PF (Polícia Federal) acompanhe as investigações sobre o assassinato do coronel reformado do Exército Paulo Malhães. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Já o Exército afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que "aguarda as investigações dos órgãos de segurança pública".
Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar. Disse também que foi o encarregado pelo Exército de desenterrar e sumir com o corpo do deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971.
"Por se tratar de uma situação que envolve investigação conduzida pela CNV, que é órgão federal , pedi que a Policia Federal fosse acionada para acompanhar as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio", afirmou Dallari, em nota.
Para a comissão, o crime e sua eventual relação com as revelações feitas por Malhães deve ser investigada com "rigor e celeridade".
O coronel reformado foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (25) no sítio em que morava em Nova Iguaçu (na Baixada Fluminense). O corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o relato da viúva Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio de Malhães na noite desta quinta-feira, 24, à procura de armas. O coronel seria colecionador de armamentos, disse a mulher aos policiais da Divisão de Homicídios da Baixada que estiveram na propriedade.
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