Dilma pede ao Congresso que não faltem recursos para combater o zika
A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta terça-feira (2) que conta com a sensibilidade dos deputados e senadores para que não faltem recursos para reverter o quadro contra o zika vírus, em sua mensagem de início do ano legislativo ao Congresso Nacional.
Ao falar que houve um aumento sem precedentes nos casos de microcefalia nos últimos meses, Dilma classificou a questão "guerra em favor da saúde e da vida" e citou uma megaoperação com 220 mil homens das Forças Armadas, no dia 13 de fevereiro, para exterminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, do vírus da dengue e do chikungunya. Estudantes e funcionários públicos também serão convocados a participar do combate ao mosquito.
"O único remédio disponível é o enfrentamento do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Se o mosquito não nascer, o vírus não tem como se desenvolver". Ela citou ainda a parceria com o governo americano para desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus, e falou também sobre as vacinas desenvolvidas no Brasil contra a dengue.
Deputada Mara Gabrilli
A presidente afirmou também que a rede pública de saúde está sendo preparada para atender as mães e as crianças afetadas, e citou a rede para atendimento para pessoas com deficiência seria ajustada para atendimentos das crianças com microcefalia.
O discurso presidencial sofreu a intervenção da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP). De acordo com a assessoria de imprensa da deputada, Gabrili questionou a presidente sobre o que o governo fez pelas pessoas que já são vítimas do zika vírus e da microcefalia.
Quebrando o protocolo da cerimônia, a presidente se dirigiu diretamente à deputada, pedindo sua colaboração e afirmando que ela pode oferecer boas ideias.
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