Desaprovação ao governo Temer é maior no Nordeste, diz Ibope
A desaprovação ao governo de Michel Temer é maior na região Nordeste do país, segundo pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta sexta-feira (1º) .
Na região, 44% avaliaram o governo interino como ruim ou péssimo, diferença acima da margem de erro de dois pontos percentuais quando comparada com a rejeição nas outras regiões do país. No Norte/Centro-Oeste (a pesquisa agrupa as duas regiões) a desaprovação foi de 35%; no Sudeste, 35%; e no Sul, 39%.
Já a aprovação varia em patamares próximos entre as regiões: Nordeste (11%), Norte/Centro-Oeste (16%), Sudeste (13%) e Sul (12%).
No país todo, a pesquisa apontou que 13% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo ou bom, 39% avaliam como ruim ou péssimo e 36% acham que ele é regular. Entre os ouvidos, 13% não soube ou não quis responder.
Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento foi feito de 24 a 27 de junho.
Esta foi a primeira pesquisa CNI/Ibope realizada após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 12 de maio.
A última pesquisa CNI/Ibope foi divulgada em março, quando a presidente afastada, Dilma Rousseff, ainda estava à frente da Presidência. O levantamento apontou que 69% dos brasileiros reprovavam (consideravam ruim ou péssimo) o governo da petista, enquanto 10% o aprovavam (ótimo ou bom).
O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, avalia que a maior rejeição ao governo Temer no Nordeste é reflexo de Dilma ter historicamente um apoio político maior na região.
“No Nordeste é onde Dilma tinha maior aprovação. Aqueles eleitores continuam aprovando e se se consideram contra o impeachment, numa pesquisa ele [entrevistado] é contra o governo que entrou”, diz Fonseca.
Segundo o Ibope, a soma dos percentuais pode não igualar 100% por causa dos arredondamentos.
Pobres x ricos
Considerando as respostas em todo o país, o governo Temer apresentou maior aprovação entre os mais ricos e maior rejeição entre os mais pobres.
No recorte da pesquisa por renda, a aprovação tem seu maior índice entre as pessoas que ganham mais que cinco salários mínimos: 18% avaliaram a gestão interina como ótima ou boa.
O maior índice de desaprovação está entre os que recebem até um salário mínimo: 42% avaliaram o governo como ruim ou péssimo.
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