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IML de Angra 'parou' e se dedica exclusivamente a Teori, diz homem

20.jan.2016 - Carro transporta dois últimos corpos resgatados do acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki - Hanrrikson de Andrade/UOL
20.jan.2016 - Carro transporta dois últimos corpos resgatados do acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki Imagem: Hanrrikson de Andrade/UOL

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, em Angra dos Reis (RJ)

20/01/2017 13h01

O estudante Tales Fernandes, 23, saiu frustrado do IML (Instituto Médico-Legal) de Angra dos Reis nesta sexta-feira (20), dia seguinte ao acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

O jovem foi ao local, na região litorânea do Rio de Janeiro, para fazer um exame de corpo de delito por conta de uma briga com um policial militar. Após ficar 30 minutos esperando, ele deixou o órgão e relatou não ter sido atendido.

"Eu vim aqui e não tem ninguém para me atender", disse. "Ninguém liga para nada. Você pergunta as coisas e ninguém te responde."

Os corpos de três das vítimas-- o de Teori, o do empresário Carlos Alberto Filgueiras, e o de uma mulher que não foi identificada chegaram ao IML durante a madrugada, por volta das 3h15. Policiais e peritos trabalham sob sigilo.

O portão do edifício foi trancado e, do lado de dentro, há reforço de agentes armados. Constantemente, policiais federais chegam e saem do IML.

No final desta manhã, os bombeiros conseguiram resgatar os corpos das duas vítimas que ainda estavam desaparecidas --um homem e uma mulher, ambos adultos. Os restos mortais foram entregues à Polícia Civil e já estão no Instituto Médico-legal.

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