Protesto contra venda da Cedae tem bombas, grades derrubadas e detenções
Homens do Batalhão de Choque e do Batalhão de Grandes Eventos da Polícia Militar entraram em em confronto com manifestantes que protestavam contra a venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto), nas imediações da sede da empresa, no centro do Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (20).
Policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta e dispararam balas de borracha, enquanto alguns manifestantes mascarados derrubaram grades de ferro que cercavam o prédio e atiraram garrafas de vidro nos policiais. Cerca de 20 pessoas foram detidas durante os confrontos.
Segundo um tenente do Batalhão de Choque, o grupo foi detido na rua Laura de Araújo, no Estácio, a poucos metros da estação de metrô Praça XI, depois de atacar um grupamento com pedras e morteiro.
A Polícia Civil informou que o detidos foram encaminhados, em um microônibus, para a 6ª (Cidade Nova) e a 17ª (São Cristóvão) delegacias.
A venda da Cedae é uma exigência do governo federal para liberar o Estado do Rio do pagamento de dívidas com a União pelo prazo de três anos. Os manifestantes caminharam da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) até a companhia.
O texto-base do projeto de lei que autoriza a privatização da Cedae foi aprovado nesta segunda. O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) conseguiu a aprovação por 41 votos a favor e 28 contra --um deputado não votou.
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