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Quase 1/3 de ministros de Temer são alvo de inquéritos no STF

Posse de Moreira Franco como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência - Andressa Anholete - 3.fev.2017/AFP
Posse de Moreira Franco como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Imagem: Andressa Anholete - 3.fev.2017/AFP

Leandro Prazeres

Do UOL, em Brasília

11/04/2017 18h50Atualizada em 11/04/2017 21h58

Cerca de um terço dos 28 ministros do presidente Michel Temer (PMDB) será investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta terça-feira (11), o ministro do STF Luiz Edson Fachin autorizou a abertura inquérito contra 108 pessoas, entre elas oito ministros de Estado.

O PMDB é o partido com mais ministros de Estado investigados: três. Eles são: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Helder Barbalho (Integração Nacional).

O PSDB tem dois ministros na lista: Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores). A relação de ministros investigados continua:  Blairo Maggi (Agricultura), do PP, Marcos Pereira (Indústria e Comércio), do PRB, e Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia, e Comunicações), do PSD.

Inicialmente, havia sido divulgado que o ministro Roberto Freire (Cultura), do PPS, também estava na lista, mas o nome dele não consta dos pedidos.

Os inquéritos abertos por Fachin foram pedidos pela PGR (Procuradoria-Geral da República) com base nas delações premiadas de 78 executivos da Odebrecht. As delações foram feitas no âmbito das investigações conduzidas pela Operação Lava Jato.

Em fevereiro, após o vazamento de trechos de delações indicarem que ministros do governo poderiam estar envolvido no esquema investigado pela Operação Lava Jato, Temer disse que só afastaria ministros citados em delações caso eles fossem denunciados pela PGR, etapa posterior à abertura dos inquéritos.

As informações foram antecipadas pelo site do jornal "O Estado de S.Paulo" e posteriormente confirmadas pela reportagem do UOL.

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