Os investigados do PSD
Antônio Brito, deputado federal pela Bahia
Delatores: Cláudio Melo Filho e José de Carvalho Filho
Suspeitas: O colaborador José de Carvalho Filho teria providenciado o repasse de R$ 100 mil em favor da campanha do deputado federal Antônio Brito e R$ 200 mil para Edvaldo Brito, pagamentos implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas, sendo feito registro no sistema “Drousys” com os codinomes respectivos de “Misericórdia” e “Candomblé”.
Crimes: omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais
Outro lado: o deputado afirma que as doações eleitorais da sua campanha de 2010 foram "declaradas e aprovadas na prestação de contas"
Fábio Faria, deputado federal pelo Rio Grande do Norte
Delatores: Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira
Suspeitas: envolveriam contribuições eleitorais com pedido de contrapartida de favorecimento em obras no Rio Grande do Norte. O inquérito apura pagamentos ilegais de R$ 450 mil
Crimes: corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro
Outro lado: o deputado não fez nenhuma declaração ao UOL
Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação
Delatores: Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena; Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido
Suspeitas: Kassab é alvo de dois inquéritos. O primeiro afirma que, no período entre os anos de 2008 a 2014, Kassab teria recebido R$ 20 milhões, a “pretexto da obtenção de vantagens pela sua condição de prefeito de São Paulo e, após, de ministro das Cidades, vantagem indevida”. No segundo, os delatores afirmaram que a Odebrecht acertou um pagamento de propina de 5% no valor de obras viárias em São Paulo no ano de 2008, quando Kassab foi reeleito prefeito. Ainda segundo os delatores, foi pedido um adiantamento -- chamado de "abadá" -- de R$ 2 milhões, dinheiro que seria usado na campanha de reeleição de Kassab daquele ano, mas o recurso foi negado pela empresa.
Outro lado: O ministro Kassab pediu “cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas". Ele também destaca que os atos praticados em sua campanha seguiram a legislação vigente
Omaz Aziz, senador pelo Amazonas
Delatores: Arnaldo Cumplido de Souza e Silva
Suspeitas: Segundo o MP, narra o colaborador a ocorrência de ajuste entre o Grupo Odebrecht e o então governador do Estado do Amazonas, Eduardo Braga, para que fossem feitos pagamentos em seu favor relativamente à construção da Ponte do Rio Negro. Nesse contexto, informa-se o repasse de R$ 1 milhão, conforme planilha apresentada pelo colaborador Luiz Eduardo da Rocha Soares. Após a eleição de Eduardo Braga ao cargo de senador da República, as solicitações de pagamentos passaram a ser feitas por José Lopes, empresário supostamente ligado ao governador do Amazonas, Omar Aziz.
Crimes: oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício
Outro lado: o senador disse que a Odebrecht não teve contratos ou pagamentos recebidos no seu governo.
Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte
Delatores: Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira
Suspeitas: envolveriam contribuições eleitorais com pedido de contrapartida de favorecimento em obras no Rio Grande do Norte. O inquérito apura pagamentos ilegais de R$ 450 mil
Crimes: corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro
Outro lado: o governador não fez nenhuma declaração ao UOL
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