Oposição cobra relatório isento; governistas comemoram escolha de relator do PMDB
Apesar da promessa de "total independência" do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), a designação de um peemedebista como relator da denúncia contra o presidente Michel Temer, do mesmo partido, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, desagradou a oposição, que logo cobrou isenção do escolhido.
Para um dos principais defensores de Temer no Congresso, no entanto, Zveiter "foi uma excelente escolha". "Saio da comissão muito feliz. Tenho certeza absoluta de que nós venceremos no plenário. A oposição não tem nem perto dos 342 votos necessários", declarou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que seria preferível que o relator escolhido fosse de outro partido que não o de Temer. "Se o relatório for isento, será pela admissibilidade de núncia, sem dúvida nenhuma", disse.
Em um voto de confiança, Molon disse que vai apostar na independência de Zveiter, já que ele foi eleito para esse mandado por outro partido (PSD) e é recém-filiado ao PMDB (em 2016), e esperar que o peemedebista "faça um relatório isento e imparcial e coloque os interesses do Brasil acima dos interesses partidários".
"A gente vai acompanhar de perto o trabalho dele [Zveiter]", anunciou.
Aliados do presidente no Congresso, por sua vez, trabalham para acelerar a tramitação do processo na Câmara como forma de reduzir o desgaste do presidente.
"Existem prazos regimentais que nos permitem tentar votar ainda na semana que vem, até sexta-feira (14), definitivamente, essa questão. Trabalharemos para isso, para que na segunda-feira (10) o relator apresente o seu relatório", disse Marun.
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