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Bolsonaro anuncia Almeida Mendonça para chefiar Advocacia-Geral da União

O advogado André Luiz de Almeida Mendonça  - Diovulgação/Twitter AGU
O advogado André Luiz de Almeida Mendonça Imagem: Diovulgação/Twitter AGU

Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

21/11/2018 11h31Atualizada em 21/11/2018 15h08

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), revelou nesta quarta-feira (21) o escolhido para comandar a AGU (Advocacia-Geral da União). Pelo Twitter, ele anunciou o advogado André Luiz de Almeida Mendonça como sucessor de Grace Mendonça no órgão. Atualmente, Almeida Mendonça é consultor jurídico do Ministério da Transparência e CGU (Controladoria-Geral da União).

Mendonça não constava da lista tríplice entregue na semana passada pelo "Forvm Nacional da Advocacia Pública" a Bolsonaro, que não é obrigado a escolher um dos três nomes sugeridos. Os nomes indicados foram os do procurador da Fazenda Nacional, Fabrício da Soller, da advogada da União, Izabel Vinchon, e do procurador federal Sérgio Bueno.

Na mensagem, Bolsonaro fez referência ao futuro advogado-geral como um "advogado com ampla vivência e experiência no setor". 

Segundo o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro ainda não decidiu se a AGU vai manter o status de ministério. O órgão representa a União, judicial e extrajudicialmente, e responde por as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

Mendonça chegou a ser um dos 10 finalistas do processo de formação da lista tríplice de indicação, divulgados em 24 de outubro, mas não foi um dos três mais votados na eleição realizada no início desse mês. 

A biografia disponibilizada no site da Anauni (Associação Nacional dos Advogados da União) informa que ele é doutor em direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, além de ser pesquisador e professor visitante da Universidade de Stetson, nos Estados Unidos. Ele também foi advogado da Petrobras Distribuidora S/A entre 1997 e 2000, ano em que se tornou advogado da União.

Com a indicação, ele se junta no primeiro escalão do governo ao atual ministro da Transparência e CGU, Wagner Rosário, a quem assessorava desde 2016. Bolsonaro anunciou nesta terça a manutenção de Rosário na pasta.