Skaf critica Doria: hora de "começar a governar" e não de pensar em eleição
Candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2018, Paulo Skaf (MDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), criticou hoje o governador João Doria (PSDB), durante visita à região de Ribeirão Preto, no interior do estado.
Em entrevista a um programa de rádio na cidade, Skaf afirmou que é hora de o tucano "começar a governar" e parar de se comportar como candidato às eleições de 2022.
"Até censuro os que foram eleitos e deveriam ter como missão exercer os seus mandatos. Quem foi eleito governador tem que governar e não virar candidato de novo, pensando na próxima eleição. Isso é um grande erro, prejudica muito o estado, o país", disse Skaf, que visitou a região de Ribeirão Preto para participar da Fenasucro, feira do setor sucroalcooleiro que acontece em Sertãozinho, cidade vizinha a Ribeirão.
A declaração do emedebista foi dada em entrevista ao programa Larga Brasa, do Grupo Thathi de Comunicação. Ao ser questionado sobre uma nova candidatura, Skaf negou que vá concorrer à Prefeitura de São Paulo no ano que vem.
Skaf - que foi derrotado por Doria nas eleições de 2018 ao governo paulista - ainda deu conselhos aos políticos que ocupam cargos públicos. "A minha recomendação aos que forem eleitos: assumam suas posições e não se transformem em candidatos a eleições futuras", disse.
João Doria tem sido apontado como um eventual candidato à Presidência em 2022, mas publicamente ele nega essa intenção.
Sem candidatura
Derrotado em três eleições ao governo do estado - além de 2018, disputou em 2010, pelo PSB, e em 2014, pelo MDB -, Skaf afirmou ainda que não irá concorrer nas eleições de 2020.
"Não sou pré-candidato, nem sairei candidato. Só tenho a agradecer os quase cinco milhões de votos que a população de São Paulo me deu como candidato a governador. Passadas as eleições, voltei para minhas atividades, minhas empresas, minhas entidades. E quero ajudar o país nesse momento para retomar as reformas", disse.
Outro lado
Em nota enviada à reportagem, o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, chamou Paulo Skaf de "mau perdedor".
"Ao invés de se dedicar a fazer críticas à administração do governo e a se comportar como um mau perdedor, Paulo Skaf deveria estar cuidando de três assuntos: a indústria de São Paulo que teve o maior fechamento de fábricas da década; o que dizer sobre os milhões de reais que os delatores da Lava Jato disseram que passaram pra ele; e em como devolver a gratuidade do Sesi que ele acabou", disse Vinholi.
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