Dodge rebate demissão coletiva e diz que age 'com base em evidências'
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, divulgou nota na noite de ontem rebatendo o pedido de demissão coletiva de um grupo de procuradores ligados à Lava Jato.
"Ao confirmar que recebeu pedido de desligamento de integrantes de sua equipe na área criminal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reafirma que, em todos os seus atos, age invariavelmente com base em evidências, observa o sigilo legal e dá rigoroso cumprimento à Constituição e à lei. Todas as suas manifestações são submetidas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)", diz o comunicado da PGR.
O grupo alegou "incompatibilidade" com Dodge para entregar o cargo. O desentendimento da equipe estaria relacionado com a delação premiada do executivo Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
O mandato de Dodge se encerra no dia 17 deste mês. Em entrevista à Folha na terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que iria anunciar o nome indicado para assumir o comando da PGR até hoje. O presidente sinalizou que o escolhido será um homem.
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