"É duro ser presidente do Brasil", reclama Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), reclamou de liminar concedida por um juiz da 1ª Vara Cível do Distrito Federal, que determinou o prazo de 72 horas para o retorno da fiscalização por meio de radares móveis nas rodovias federais.
"É duro ser presidente do Brasil. Pelo amor de Deus... Um juiz de primeira instância quer que se multe o povo", reclamou ele, durante transmissão ao vivo, realizada nas redes sociais. "Então, o que acontece? Já falei com a Polícia Rodoviária Federal para voltar com os radares móveis, mas de forma educativa, com fotografias. Não vai ter grana (...) Ô, pessoal, vamos ajudar o povo brasileiro. Eu faço um apelo a essa senhora (sic): 'Tenha bom senso'. Um dia a gente ganha essa guerra", completou em seguida
O presidente garantiu que a Advocacia-Geral da União (AGU) irá recorrer da decisão judicial.
Ainda durante a transmissão, Bolsonaro falou sobre a possibilidade do fim da exigência de vistos para turistas da China e Índia. No início do ano, o Brasil já havia derrubado a exigência para Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão.
"Eu estarei na Índia em janeiro. Quem sabe eu não anuncie isso lá", disse ele.
Bolsonaro também comemorou um parecer em que permite cerca de 220 mil agricultores voltar a produzir em suas respectivas áreas próximas à região da Mata Atlântica.
Presidente mantém silêncio sobre filho
O presidente não comentou, em momento nenhum, as investigações sobre o filho, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
Parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente da República também foram alvo das buscas, ordenadas pela Justiça do Rio.
A suspeita é que Flávio Bolsonaro e Queiroz comandem um esquema de desvio de dinheiro a partir da "rachadinha" de salários de funcionários do gabinete do ex-deputado estadual pela Alerj.
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