Bolsonaro enrola enquanto pandemia cresce, diz The Economist
Em artigo publicado hoje, a revista inglesa The Economist acusou o presidente Jair Bolsonaro de subestimar a pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
De acordo com o texto, o presidente adotou uma posição "complacente". A publicação elogia a postura de figuras como o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. "Mas quem quer trabalhar contra a doença precisa ignorar os sinais de um presidente que fica depreciando seus esforços", diz o artigo.
"Um dos vetores [da doença] pode ser o presidente populista, Jair Bolsonaro. No dia 15 de março, após seu secretário de comunicação receber o diagnóstico da covid-19, ele ignorou as ordens de quarentena e tirou selfies com fãs. No dia seguinte, quando o primeiro brasileiro morreu da doença, ele alegou que havia 'histeria' sobre o vírus."
A revista alerta para a possibilidade de "colapso" do sistema de saúde brasileiro, como Mandetta já previu, e critica a atitude omissa do ministro Paulo Guedes (Economia) diante da crise. Para The Economist, essa situação pode custar caro para Bolsonaro:
"As pessoas nos bairros mais pobres que votaram em Bolsonaro em 2018 agora estão batendo panelas em protestos diários. Em uma pesquisa, sua aprovação caiu para o ponto mais baixo desde a posse, no ano passado. Enrolar enquanto uma pandemia cresce pode custá-lo a reeleição em 2022."
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