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Ex-senador Delcídio do Amaral é internado com covid e descobre dengue

Ex-senador Delcídio do Amaral depõe na CCJ do Senado. - Alan Marques/ Folhapress
Ex-senador Delcídio do Amaral depõe na CCJ do Senado. Imagem: Alan Marques/ Folhapress

Patrick Mesquita

Do UOL, em São Paulo

23/07/2020 14h20Atualizada em 23/07/2020 21h57

Ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PTB) foi internado ontem em Campo Grande após sentir aumento na intensidade dos sintomas da covid-19. Hoje mais tarde, ele afirmou que também está com dengue.

Delcídio, de 65 anos, foi diagnosticado com a doença causada pelo novo coronavírus na última semana e foi internado ontem após, entre outras coisas, não conseguir se alimentar. Ele perdeu o paladar, um dos sintomas mais comuns da covid-19, e não sentia fome.

Em contato com a reportagem do UOL, o Hospital Cassems informou que ele está estável, mas ainda não há previsão de alta.

"Delcídio testou positivo para covid-19, está estável, sob cuidados e avaliação da equipe hospitalar", diz o comunicado.

Mais tarde, Delcídio usou sua conta no Facebook para dizer que, além da covid-19, também está com dengue.

"A covid-19 e a dengue me pegaram! Inovei! Hoje soube que estou com 'covengue' (um híbrido de covid-19 com dengue). Desculpem a brincadeira, mas só assim para levar adiante e manter a cabeça aprumada. Estava estranhando os sintomas que relatei antes sobre dor nas juntas, perda de peso e cansaço para serem somente da covid, que já não é pouca coisa. Aqui no Mato Grosso do Sul, nessa época, a dengue também corre solta", escreveu na rede social.

"Esse conjunto de sintomas é muito estressante e perigoso, se negligenciado. Pelo menos agora estou no hospital sendo monitorado mais de perto e medicado adequadamente, o que me dá mais tranquilidade e segurança, minimizando a angústia. Tudo isso, obviamente, com a supervisão decisiva do Senhor!", acrescentou.

Delcídio do Amaral foi ministro de Minas e Energia durante o governo Itamar Franco, de 1994 a 1995. Ele foi senador por Mato Grosso do Sul entre 2003 e 2016, quando teve o mandato cassado, após ter sido preso em novembro de 2015, por tentar obstruir investigações da Operação Lava Jato. Em 2018, foi absolvido pela Justiça Federal e se candidatou novamente ao Senado, mas não conseguiu se reeleger.