Defesa de Flordelis alega problemas com tornozeleira e pede retirada
A defesa da deputada federal Flordelis (PSC-RJ) pediu hoje à justiça para remover a tornozeleira eletrônica que a parlamentar usa desde outubro do ano passado. Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
A deputada chegou a ser acusada de violar o uso da tornozeleira, mas os advogados justificam que o aparelho apresentou mau funcionamento entre os dias 19 e 21 de maio.
Ao jornal O Globo, eles afirmaram que Flordelis teve que ir à Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) mais de uma vez nesse período para arrumar o dispositivo e alegaram que isso oferece riscos à saúde da deputada, por conta da pandemia de covid-19.
No pedido enviado à juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, ao qual o UOL teve acesso, a defesa de Flordelis destacou a acusação feita por Regiane Rabelo, testemunha do caso, de que estaria sendo ameaçada. Para os defensores, a acusação é inadmissível e não justifica a medida cautelar que obriga o uso da tornozeleira.
"É inadmissível que as cautelares tenham sido impostas, simplesmente, porque uma pessoa, que quer o mal da Acusada Flordelis, afirmou perante os acusadores que houve a explosão de uma bomba", diz o texto.
Eles concluem: "Depois de protocoladas as justificativas que mostram o mau funcionamento do equipamento, agora, em adendo, cumpre fazer ver que a revogação da medida cautelar também deve ser deferida como forma de restaurar a respeitabilidade das decisões judiciais desse Digno Juízo, que se não pode deixar levar pela mentira, pelo absurdo, pela vontade de simplesmente prejudicar a Ré Flordelis."
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