Perfil de Bolsonaro atribui nova internação à facada: 'Mais um desafio'
O perfil de Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais atribuiu a nova internação do presidente, diagnosticado com uma obstrução intestinal, ao ataque a faca sofrido em 2018, ainda durante a campanha eleitoral, e definiu o momento como "mais um desafio". A sequência de postagens foi publicada por volta das 16h, logo depois da última nota divulgada pelo Palácio do Planalto sobre o estado de saúde de Bolsonaro.
"Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL [Adélio Bispo], braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia", escreveu o perfil do presidente no Twitter.
Apesar da associação feita pelo presidente, o PSOL é um partido criado em 2005 e não é um "braço" do PT. Fundadores do PSOL foram expulsos do PT e fizeram oposição a governos petistas.
Por Deus, nos foi dada uma nova oportunidade. Uma oportunidade para enfim colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade. E mesmo com todas as adversidades, inclusive uma pandemia que levou muito de nossos irmãos no Brasil e no mundo, continuamos seguindo por este caminho.
Jair Bolsonaro, em uma rede social
A sequência de postagens ainda agradece aos seguidores pelo apoio e pelas orações, acrescentando que "é isso que nos motiva a seguir em frente e enfrentar tudo que for preciso para tirar o Brasil das garras da corrupção, da inversão de valores e do crime organizado".
"Peço a cada um que está lendo essa mensagem que jamais desista das nossas cores, dos nossos valores! Temos riquezas e um povo maravilhoso que nenhum país no mundo tem. Com honestidade, com honra e com Deus no coração é possível mudar a realidade do nosso Brasil. Assim seguirei!", concluiu.
Bolsonaro passou as últimas duas semanas se queixando de soluços persistentes. Ele também teve mal-estar abdominal até ser internado na madrugada de hoje no HFA (Hospital das Forças Armadas), em Brasília, onde já realizou uma bateria de exames. No início da tarde, o presidente estava de repouso, segundo auxiliares.
O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro em 2018 após o ataque a faca, foi chamado a Brasília para examiná-lo. O médico decidiu que o melhor seria levar o presidente para a cidade de São Paulo para fazer novos exames e avaliar a realização de uma nova cirurgia.
Pela manhã, o Planalto havia informado, em nota, que Bolsonaro foi ao HFA "para a realização de exames para investigar a causa dos soluços". "Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital", dizia a nota divulgada por volta das 8h40. Naquele momento, o Planalto havia informado que o presidente estava "animado e passa bem".
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