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PSDB não pode ser oposição, diz presidente do Instituto Teotônio Vilella

11.dez.2018 - Deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) durante entrevista - Cleia Viana/Câmara dos Deputados
11.dez.2018 - Deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) durante entrevista Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/09/2021 09h59

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que não assumirá uma "oposição sistemática" ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele é presidente do Instituto Teotônio Vilela, entidade criada pelo PSDB para formar novos políticos.

"Não penso que fazer uma oposição sistemática a Bolsonaro, ao modelo que o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir. Agora, claro que o governo merece críticas em vários pontos. A condução na pandemia merece uma crítica e a gestão que o governo faz na educação também não é eficiente. mas, de resto, não vou fazer oposição de quanto pior, melhor", disse o parlamentar em entrevista à Rádio Correio FM.

A posição de Lima, entretanto, vai de encontro com o próprio partido. Na semana passada, a Executiva Nacional do PSDB, após convocação extraordinária do presidente Bruno Araújo, decidiu por unanimidade passar para a oposição ao governo, embora não tenha firmado questão sobre se irá apoiar um possível novo pedido de impeachment contra Bolsonaro.

A decisão do partido foi tomada após declarações antidemocráticas do presidente nos atos do dia 7 de setembro. O PSDB afirmou ainda que também irá integrar uma chamada "frente democrática", que poderá incluir partidos como o MDB e o Solidariedade.