Mourão aparece em 2º em pesquisa para governo do RJ: carência de liderança
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) apareceu em segundo lugar em uma pesquisa realizada pela Quaest, a pedido do jornal O Globo, na disputa para o governo do Rio de Janeiro no ano que vem. Mourão disse que o estado "tem uma certa carência de lideranças", mas que é necessário "manter os pezinhos no chão", ao ser questionado sobre seus planos.
A pesquisa Quaest, instituto de consultoria e pesquisas quantitativas e qualitativas, foi publicada ontem. Foram entrevistadas 1.804 pessoas no estado do Rio de forma presencial entre os dias 22 e 26 de outubro. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95%.
O levantamento mostra que o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) tem vantagem em relação ao governador fluminense, Cláudio Castro (PL), e ao ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) e Felipe Santa Cruz, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que deve se filiar ao PSD. Com os nomes de Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio, e de Mourão, no entanto, os cenários mudam.
Foram testados três cenários. No primeiro, com Paes, o prefeito lidera com 26% das intenções de voto. Na sequência, aparecem Freixo, com 19%, e Castro, com 14%. Rodrigo Neves tem 4%, indecisos 8%, brancos e nulos 28% e não iriam votar ou se absteriam 2%.
No cenário sem Paes, Freixo aparece com 25% das intenções de voto, seguido de Castro, com 16%, Rodrigo Neves, com 7%, e Santa Cruz, com 3%. Indecisos são 11%, brancos e nulos 36% e não iriam votar ou se absteriam 2%.
No terceiro cenário, Freixo aparece com 23%, Mourão com 17%, Cláudio Castro com 12%, Neves com 6%, e Santa Cruz com 3%. Indecisos são 7%, brancos e nulos 30% e não iriam votar ou se absteriam 2%.
'Você não pode ser picado pela mosca azul'
Questionado sobre o assunto, Mourão disse, segundo O Globo, que seu nome "é mais um ali no liquidificador desse momento que a gente está vivendo" e que só definirá seus próximos passos em março.
"Você não pode ser picado pela mosca azul, você tem que manter os pezinhos no chão. Ainda mais na altura da vida que eu me encontro, com quase 70 anos", disse o vice.
"Eu só vou definir a minha situação a partir do mês de março. Se eu vou acompanhar o presidente no projeto de reeleição dele, se ele vai desejar isso, ou se eu vou prosseguir na vida política. Não defini essa manobra", afirmou.
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